quarta-feira, 25 de julho de 2012

«No Caminho sob as Estrelas – Santiago e a Peregrinação a Compostela»


Beja, 25 Jul 2012 (Ecclesia) - A obra «No Caminho sob as Estrelas - Santiago e a Peregrinação a Compostela», com direcção de José António Falcão, vai ser hoje lançada em Santiago do Cacém (Diocese de Beja), às 18h30.

Esta iniciativa do Município de Santiago do Cacém e do Departamento do Património Histórico e Artístico da Diocese de Beja (DPHADB) é o catálogo da exposição sob aquele título que teve lugar, em 2007, na igreja matriz daquela localidade.

“Trata-se de uma obra de fundo, com colaboração de 26 investigadores portugueses e espanhóis, que oferece uma síntese renovadora – incluindo muitas pistas inéditas – acerca da história da  peregrinação a Compostela”, revela um comunicado enviado à Agência ECCLESIA.

Reconhecido como um dos itinerários patrimoniais “mais populares do mundo, o Caminho de Santiago principiou no século IX, após o descobrimento do túmulo do apóstolo Santiago maior”,  lê-se na nota do DPHADB.

José António Falcão dirige o Departamento do Património Histórico e Artístico da Diocese de Beja desde 1984.

LFS

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Dimitra Theodossiou ganha Óscar da Lírica

A soprano Dimitra Theodossiou que no dia 07 de Julho recebeu em Grândola o Prémio Internacional Terras sem Sombra 2012, na categoria Música, venceu o Óscar da Lírica na categoria Soprano, foi agora divulgado pela organização do Prémio Internacional de Ópera 2012 - Óscar da Lírica.
Dimitra Theodossiou, é uma das vozes mais importantes da cena actual, destacando-se como intérprete das obras de Giacomo Verdi e de outros mestres cimeiros do belcanto. A sua carreira como soprano levou-a a pisar os grandes palcos do mundo, cativando o público pela excelência técnica e pelo virtuosismo expressivo. Apontada pela crítica como "uma digníssima sucessora de Maria Callas", granjearam-lhe enorme fama as interpretações de Norma, Lucrécia Bórgia e outros papéis de referência no universo operático. Visita assídua no nosso país, após uma Traviata no Teatro Nacional de São Carlos, em 2002, debutou com grande êxito nos papéis de Lina do Stíffelio, de Verdi (2004), sob a batuta de Donato Renzetti, e de Medeia na ópera homónima de Cherubini (2005). Cantou igualmente, sempre em São Carlos, a Desdémona do Otello, de Verdi (2005), e a Messa da Requiem, do mesmo compositor (2007).

Dimitra Theodossiou impressionou Grândola com a sua voz quando, no final da sessão de entrega do Prémio Internacional Terras sem Sombra 2012, actuou no Cine-Granadeiro.

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Dimitra Theodossiou nomeada para Óscar da Lírica

A soprano Dimitra Theodossiou que recentemente foi premiada na área da Música pelo Festival Terras sem Sombra, tendo recebido o prémio no dia 07 de Julho, no Cine-Teatro Granadeiro, onde nos presenteou com um excelente actuação, está de novo em foco, desta feita a nível internacional.
O Juri Internacional do Prémio Internacional de Ópera 2012 - Óscar da Lírica, composto por Nicholas Payne director do Ópera Europa, por Nelly Arrieta de Blaquer vice-presidente da Fundação Teatro Colón de Buenos Aires e pelo compositor Shigeaki Seagusa, deliberou nomear a soprano Dimitra Theodossiou para a lista de candidatos ao prémio de melhor soprano.

O espectáculo de divulgação dos premiados e atribuição dos Óscar da Lírica ocorrerá em 02 de Agosto no Grande Teatro Giacomo Puccini, Torre do Lago Puccini, perto de Lucca, em Itália.

sexta-feira, 13 de julho de 2012

A Reciprocidade Igreja - Mundo


O Papa Bento XVI convocou a Igreja para um "Ano da Fé", a iniciar em 11 de Outubro deste ano, com o objectivo de assinalar os cinquenta anos da Abertura do Concílio Ecuménico Vaticano II, e os vinte anos da promulgação do Catecismo da Igreja Católica (11 de Outubro de 1992). As celebrações terminarão no dia 24 de Novembro de 2013. Para o efeito, o Papa escreveu uma Carta Apostólica, intitulada "Porta Fidei", Porta da Fé, que deveria merecer uma leitura e consequente reflexão de todos os católicos.

Por uma questão de tempo, vou referir-me apenas ao Concílio, justamente considerado o mais importante acontecimento eclesial do Século XX e deste início do Século XXI. O futuro a Deus pertence.

Tenho tido ocasião de ler e de aprofundar praticamente todos os documentos do Concílio, mas gostaria de centrar a minha atenção na Constituição Gaudium et Spes, A Igreja no Mundo Contemporâneo, e, em especial, na sua preocupação de reconciliar a Igreja e o Mundo, e de dizer ao Mundo que a Igreja o respeita e não só quer partilhar com ele a sua sabedoria milenar e toda a sua riqueza humana, cultural, patrimonial, etc., etc., etc., mas também se coloca na atitude humilde de quem quer aprender e tem muito que aprender.

Vem esta introdução a propósito do Sínodo Diocesano que, em boa hora, na minha opinião, o Senhor Bispo de Beja, D. António Vitalino Dantas, entendeu por bem propor a toda a Igreja Diocesana.

Para que o Sínodo produza frutos de renovação nesta Igreja, considero ser fundamental em todo este processo que a Igreja, além de reflectir sobre a sua vida interna, tenha a coragem e a ousadia de ouvir o Mundo alentejano, e até de lhe pedir que este lhe diga, como a olha, o que pensa dela, o que espera dela, quais as críticas que lhe faz, etc.

Penso que muitas vezes, não apenas à Igreja em Beja, mas á Igreja em geral, falta esta coragem de se envolver no Mundo e de o ouvir e de aprender com ele. É mais fácil fechar-se dentro de si própria, falar uma linguagem codificada para uso interno, praticar uma pastoral onde falta o realismo e a inculturação, e depois, pela lógica do silogismo e da dedução, toma-se o todo pela parte, neste caso pequena parte, uma vez que os católicos praticantes somos apenas uma minoria, e fica-se muito consolado com o que se faz, quando a grande massa, onde existe também uma imensa multidão de gente inspirada em valores cristãos e humanos, aqueles a quem o saudoso Papa João XXIII chamou "homens e mulheres de boa vontade", ficam de fora, e são frequentemente esquecidos da acção pastoral da Igreja. A Igreja precisa de se lembrar que Cristo não esqueceu, nem excluiu ninguém, e procurou chegar a todos, sobretudo aos que estavam mais longe, fora do redil, para lhes anunciar uma Boa Notícia.

Espero e desejo, por isso, que o Sínodo seja uma ocasião autêntica de renovação da Igreja de Beja, e que o Ano da Fé produza em toda a Igreja, um autêntico Pentecostes de conversão e de evangelização, que ajude a Igreja a cumprir mais eficazmente a sua missão de ser Sal e Luz neste Mundo, porque os cristãos, como sabiamente disse o Concílio Vaticano II, são "cidadãos das duas Cidades, a terrena e a celeste".
Pe. Manuel António Guerreiro do Rosário
in Ecos de Grândola, nº 243, 13 de Julho de 2012

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Governo distingue festival «Terras Sem Sombra»

Lisboa, 11 Jul 2012 (Ecclesia) – O Festival “Terras Sem Sombra”, projecto da Diocese de Beja que alia a promoção da música sacra à defesa do património e da biodiversidade, foi distinguido pelo Governo como uma “magnifica iniciativa” para o nome de Portugal.

Em declarações reproduzidas pelo gabinete de imprensa do certame, enviadas hoje à Agência ECCLESIA, o secretário de Estado Adjunto do Primeiro-Ministro considera “um privilégio para o Alentejo e para o país” a existência da iniciativa, que tem vindo a consolidar o seu espaço na programação cultural a nível internacional.

Para Carlos Moedas, este “extravasar de fronteiras” permite não só dar a conhecer a “riqueza” artística, arquitectónica e natural da nação mas “acaba por contribuir também para a economia” portuguesa.

O membro do executivo de Pedro Passos Coelho esteve presente no último sábado em Grândola para entregar o prémio internacional “Terras Sem Sombra” a três figuras que se destacaram pelo seu trabalho em nome da música, do património e da biodiversidade.

Os galardoados da 8.ª edição do festival foram a soprano grega Dimitra Theodossiou, a museóloga e investigadora portuguesa Maria Helena Mendes Pinto e o biólogo espanhol Miguel Ángel Simón.

JCP

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Bispo anuncia primeiro sínodo diocesano

Beja, 02 Jul 2012 (Ecclesia) – O bispo de Beja, D. António Vitalino, anunciou hoje que vai constituir a primeira assembleia sinodal da diocese no dia 29 de Setembro, iniciativa que tem estado a ser planeada “nas últimas semanas”.

“A 29 de Setembro, na celebração do habitual dia diocesano, queremos convocar oficialmente o nosso primeiro sínodo”, revela o prelado na nota semanal, enviada à Agência ECCLESIA.

Depois de sublinhar que “há muito a pensar e preparar” até à data de abertura do sínodo, D. António Vitalino acentua que os católicos têm de estar “bem atentos aos sinais dos tempos e ao Evangelho”.

O responsável frisa que a diocese alentejana, sediada 180 km a sudeste de Lisboa, é chamada a “ouvir bem os apelos de um mundo em crise, à procura de soluções, que não são apenas de ordem financeira e económica”, e ao mesmo tempo discernir o que pode ajudar a Igreja a cumprir a sua missão.

A assembleia, que tem estado a ser preparada com “vários encontros a nível arciprestal e diocesano”, pretende provocar a “dinamização dos cristãos, nas paróquias, nos serviços e nos movimentos eclesiais”, aproveitando as “energias” suscitadas pela fé.

A nota apela aos fiéis para serem “cidadãos intervenientes na sociedade actual, em ordem à realização espiritual e plena das pessoas”, e pede-lhes sugestões e colaboração “para melhorar a vida e missão dos cristãos e das instituições eclesiais” da diocese.

A comissão preparatória do sínodo é formada por sete pessoas, referiu D. António Vitalino em texto publicado no mês de maio na página da diocese, onde também pedia a “todos os cristãos da diocese” que rezassem pela assembleia.

Os sínodos diocesanos, que decorrem actualmente em Viseu e Portalegre-Castelo Branco, são assembleias consultivas destinadas a discutir questões importantes das Igrejas particulares.

De acordo com o Código de Direito Canónico (CDC), devem ser convocados pelo bispo quando “as circunstâncias o aconselharem”, depois de ouvido o Conselho Presbiteral, órgão constituído por representantes dos padres.

As sessões sinodais são presididas pelo bispo, que pode delegar o vigário geral ou episcopal para esse ofício.

Ainda segundo o CDC, o sínodo é composto pelos vigários diocesanos, cónegos (quando existam), membros do conselho presbiteral, reitor do Seminário Maior, padres responsáveis e membros dos arciprestados, superiores de congregações religiosas e leigos “a eleger pelo conselho pastoral” das paróquias.

O bispo pode também convidar outras pessoas, incluindo membros de Igrejas ou comunidades eclesiais que não estão em plena comunhão com a Igreja Católica, os quais participam com o estatuto de “observadores”.

As decisões sinodais só podem ser publicadas com a autorização do prelado diocesano.

RJM

Peregrinação a Fátima

No dia 14 de Julho, o Movimento Mensagem de Fátima da Paróquia de Grândola, leva a efeito uma peregrinação a Fátima com o seguinte horário:

06:00 horas – Concentração junto ao edifício da Câmara Municipal
06:30 horas – Partida para Fátima
07:45 - 08:00 horas – Paragem para o pequeno-almoço
09:00 - 09.30 horas – Chegada a Fátima. Via Sacra
11:00 horas – Missa na Igreja da Santíssima Trindade
12:00 horas – Almoço partilhado no Parque do Centro Paulo VI e tempo livre
14:30 horas – Acolhimento dos peregrinos – Movimento da Mensagem de Fátima – Centro Paulo VI
15:00 horas – Assembleia do Movimento no Centro Paulo VI
17:00 horas – Desfile para a Capelinha das Aparições
17:15 horas – Saudação a Nossa Senhora (Capelinha)
18:00 horas – Tempo livre
19:00 horas – Partida de Fátima
20:00 horas – Jantar partilhado no caminho
22:00 - 22:30 horas – Previsível chegada a Grândola