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| Bento XVI e Raul Castro |
A decisão forma parte de uma política de aproximação
Fontes católicas qualificam a iniciativa de "bênção"
Redacção, 26 de Janeiro de 2013 às 08:10
O Governo cubano aprovou a devolução à Igreja Católica dos locais de um antigo colégio, uma capela e dois terrenos à Diocese de Bayamo-Manzanillo, na província sul-oriental de Granma, informaram esta sexta-feira meios eclesiásticos.
O Conselho da administração provincial de Granma reintegrou à Igreja o imóvel que ocupava uma escola primária estatal na cidade de Bayamo, indicou uma nota publicada na página web da Conferencia de Bispos Católicos de Cuba (COCC).
Nessa edificação esteve instalado antes o Colégio Divina Pastora até Maio de 1961, ano em que o Governo então liderado por Fidel Castro nacionalizou as instituições de educação privadas, tanto católicas como evangélicas.
Uma fonte do bispado de Bayamo-Manzanillo disse à Efe que esta decisão significa "poder dispor de umas instalações no meio da carência de locais nesta diocese e isso sempre é uma bênção".
Não obstante, lamentou a falta de templos e capelas em muitos lugares, mas disse que se mantém "a aspiração" de tê-los no futuro para o seu trabalho pastoral.
Também assinalou que os acordos com o Governo local, ainda "em processo de execução", também incluem a restituição a capela "São Tarsício", construída na década dos anos 50 do século XX, na cidade de Manzanillo, situada a uns 900 quilómetros a este de Havana.
Segundo as fontes citadas, as autoridades do Governo em Granma aprovaram além disso a entrega à diocese de um terreno em Cauto Embarcadero, para a construção de uma capela, e a autorização para levantar outra paróquia, no mesmo terreno onde esteve antes, ambos localizados no município de Río Cauto.
Nos últimos anos abriu-se uma nova etapa de distensão nas relações entre a Igreja Católica e o Estado cubano, marcadas durante a revolução castrista pelas crises, os desencontros, os altos e baixos e as tensões.
A construção de novos templos é uma das reivindicações que a Igreja católica insiste em recuperar em Cuba para realizar a sua missão social.
Desde há algum tempo aumentaram os contactos entre a Igreja e o Governo, as procissões públicas e vários templos foram devolvidos.
De acordo com dados do Arcebispado de Havana, 60 por cento da população cubana (11,242 milhões de habitantes) considera-se católica em referência à cifra de pessoas baptizadas, há uns 650 templos, 340 sacerdotes e umas 600 religiosas. (RD/Agencias)
Fontes católicas qualificam a iniciativa de "bênção"
Redacção, 26 de Janeiro de 2013 às 08:10
O Governo cubano aprovou a devolução à Igreja Católica dos locais de um antigo colégio, uma capela e dois terrenos à Diocese de Bayamo-Manzanillo, na província sul-oriental de Granma, informaram esta sexta-feira meios eclesiásticos.
O Conselho da administração provincial de Granma reintegrou à Igreja o imóvel que ocupava uma escola primária estatal na cidade de Bayamo, indicou uma nota publicada na página web da Conferencia de Bispos Católicos de Cuba (COCC).
Nessa edificação esteve instalado antes o Colégio Divina Pastora até Maio de 1961, ano em que o Governo então liderado por Fidel Castro nacionalizou as instituições de educação privadas, tanto católicas como evangélicas.
Uma fonte do bispado de Bayamo-Manzanillo disse à Efe que esta decisão significa "poder dispor de umas instalações no meio da carência de locais nesta diocese e isso sempre é uma bênção".
Não obstante, lamentou a falta de templos e capelas em muitos lugares, mas disse que se mantém "a aspiração" de tê-los no futuro para o seu trabalho pastoral.
Também assinalou que os acordos com o Governo local, ainda "em processo de execução", também incluem a restituição a capela "São Tarsício", construída na década dos anos 50 do século XX, na cidade de Manzanillo, situada a uns 900 quilómetros a este de Havana.
Segundo as fontes citadas, as autoridades do Governo em Granma aprovaram além disso a entrega à diocese de um terreno em Cauto Embarcadero, para a construção de uma capela, e a autorização para levantar outra paróquia, no mesmo terreno onde esteve antes, ambos localizados no município de Río Cauto.
Nos últimos anos abriu-se uma nova etapa de distensão nas relações entre a Igreja Católica e o Estado cubano, marcadas durante a revolução castrista pelas crises, os desencontros, os altos e baixos e as tensões.
A construção de novos templos é uma das reivindicações que a Igreja católica insiste em recuperar em Cuba para realizar a sua missão social.
Desde há algum tempo aumentaram os contactos entre a Igreja e o Governo, as procissões públicas e vários templos foram devolvidos.
De acordo com dados do Arcebispado de Havana, 60 por cento da população cubana (11,242 milhões de habitantes) considera-se católica em referência à cifra de pessoas baptizadas, há uns 650 templos, 340 sacerdotes e umas 600 religiosas. (RD/Agencias)
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