sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Obras de Recuperação dos Altares da Igreja Matriz de Grândola VI


Caros visitantes, queremos partilhar convosco o evoluir dos trabalhos de restauro dos Altares da nossa Igreja Matriz, por isso aqui seguem mais umas fotografias. Com elas segue também o convite a que nos visitem e comprovem a qualidade dos trabalhos que estão a ser realizados e que estão a contribuir para que esta Igreja volte a ter a beleza dos Séculos XVII e XVIII, quando foi ornamentada e significativamente enriquecida com estes magníficos Altares.

Queremos ainda deixar-vos um apelo à vossa colaboração. Estes trabalhos, feitos unicamente por especialistas e empresas credenciadas, são obviamente muito dispendiosos. Queremos continuar este projecto, porque ainda há muito para fazer, mas necessitamos da sua/vossa ajuda.

Não fique indiferente!


quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Peregrinação da Paróquia de Grândola


Peregrinação da Paróquia de Grândola
25 DE OUTUBRO DE 2014
Santuário de Fátima 

No dia 25 de Outubro, irá realizar-se a Peregrinação da Paróquia ao Santuário de Fátima.

PROGRAMA DA PEREGRINAÇÃO

06:00 horas - Concentração junto à Câmara Municipal e Partida. Paragem no caminho.
09:30 horas - Via Sacra em Fátima.
11:00 horas - Eucaristia na Capela de Santo Estêvão (45 minutos).
12:00 horas - Visita às Casas dos Pastorinhos. Almoço partilhado num Parque do Santuário.
14:00 horas - Chegada ao Santuário e tempo livre.
15:00 horas - Concentração junto à Basílica da Santíssima Trindade. Breve visita exterior passagem e talvez por dentro. Passagem pela Capelinha das Aparições e entrega de um arranjo de flores. Breve momento de oração. Passagem sem visita pela Basílica de Nossa Senhora do Rosário.
16:00 horas - Partida para o Mosteiro da Batalha.
16:30 horas - Chegada e visita à Igreja.
17:30 horas - Partida para Grândola. Paragem no caminho para lanche ajantarado.
20:00-20:30 horas - Chegada a Grândola.


Obras de Recuperação dos Altares da Igreja Matriz de Grândola V


Caros visitantes, queremos partilhar convosco o evoluir dos trabalhos de restauro dos Altares da nossa Igreja Matriz, por isso aqui seguem mais umas fotografias. Com elas segue também o convite a que nos visitem e comprovem a qualidade dos trabalhos que estão a ser realizados e que estão a contribuir para que esta Igreja volte a ter a beleza dos Séculos XVII e XVIII, quando foi ornamentada e significativamente enriquecida com estes magníficos Altares.

Queremos ainda deixar-vos um apelo à vossa colaboração. Estes trabalhos, feitos unicamente por especialistas e empresas credenciadas, são obviamente muito dispendiosos. Queremos continuar este projecto, porque ainda há muito para fazer, mas necessitamos da sua/vossa ajuda.

Não fique indiferente!


sábado, 11 de outubro de 2014

Outros Muros para Cair


O tema desta crónica surgiu­-me enquanto ouvia e reflectia sobre os apelos que o Papa Francisco fez, aquando da sua recente visita à Coreia do Sul, referindo-se à Coreia do Norte, à China, ao Vietname e aos de­ mais países asiáticos onde não existe plena liberdade e, consequentemente, liberdade religiosa.

A história da humanidade está, porém, cheia de relatos sobre muros, nem todos físicos, mas nem por isso menos reais e nefastos.

Como não lembrar, por exemplo, a Escravatura, ou o mito da pura Raça Ariana, já nos nossos dias?

Como esquecer os muros que se têm elevado e acicatado ódios tribais e étnicos entre povos vizinhos e irmãos?

Como não recordar o muro da intolerância religiosa, instigada por fundamentalistas, que tem martirizado etnias minoritárias e, de uma forma particular, as comunidades cristãs espalhadas pela Ásia e África?

Como não ter presente o muro que separa os Estados Unidos do México, e pelo qual têm entrado milhões de sul-americanos à procura do "sonho americano"?

Como esquecer igualmente o Muro que separa Judeus e Palestinianos, na Terra de Jesus, que veio fazer de toda a Humanidade uma só família?

Há ainda outros muros, nem sempre visíveis, mas que gostaria de recordar neste momento:

1- A eficácia e o utilitarismo, que colocam na prateleira aqueles que já não estão em condições de produzir, e que, em muitos casos, leva os mais desprotegidos a desistir de viver e a pedir a Eutanásia, como libertação de uma vida cinzenta e sem horizontes de esperança;

2 -A superficialidade e o facilitismo, que afectam grandemente os mais jovens, e lhes retiram o gosto pelo esforço, pelo empenho, pela gratuidade, pela generosidade ao serviço dos outros, e que conduzem inexoravelmente ao egoísmo, ao individualismo e ao consumismo;

3 -A aparência e o materialismo em geral, que levam ao esvaziamento do ser humano, o empurram para uma quase esquizofrenia existencial, que empobrece a vida humana, faz esquecer a riqueza e a beleza do ser, e conduz o Homem para os pântanos ilusórios daquilo que, sendo mais frágil do que nós, e parecendo transmitir uma certa imagem de felicidade, depressa se desvanece desmascara e deixa uma marca profunda de insatisfação e de procura desesperada de pequenas e fugazes felicidades;

4 – A corrupção e a incompetência, que criam a ilusão da falsa segurança e da felicidade, que depressa se desvanecem e resvalam no abismo da desagregação em catadupa, e na completa desorientação sobre o caminho a tomar para encontrar uma luz que possa conduzir a um caminho seguro, a partir do qual se possa construir.

Poderia continuar a enunciar uma cadeia infindável de muros, que importa ter conhecimento da sua existência, e, mais importante ainda, vontade de superar e transformar.

Como referi em anteriores artigos, a consciência da realidade é o primeiro passo para invertermos caminho e fazermos outro tipo de opções, mais verdadeiras e consistentes. Com efeito, só a Verdade liberta e só sobre ela se pode, de facto, construir com solidez. Vale a pena seguir por este caminho, mesmo que para isso tenhamos de sofrer e de nos sacrificarmos, na certeza de que a esperança tem sentido e o amanhã poderá ser melhor.

Pe. Manuel António Guerreiro do Rosário
in Ecos de Grândola, nº 270, 10 de Outubro de 2014