sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Visita da Imagem Peregrina de Fátima


A Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Fátima está a percorrer todo o Portugal, passando por todas as Dioceses, até 2017, data do Centenário das Aparições de Nossa Senhora em Fátima. A Imagem chegará à Diocese de Beja, vinda da vizinha Arquidiocese de Évora, no dia 22 de Novembro. A Grândola chega no dia 28 de Novembro, vinda do Arciprestado de Cuba, e o programa será o seguinte:

Dia 28

15:30h: Concentração em Santa Margarida do Sado e organização do cortejo automóvel para Grândola
16:00h: Chegada a Grândola. 1ª entrada de Grândola e cortejo automóvel até à Igreja Matriz.
16:30h: Recitação do Rosário
18:00h: Eucaristia
19:00h-21:00h: Tempo de oração individual na Igreja Matriz
21:00h: Procissão de velas



Dia 29

23:00h-07:00h: Vigílias de oração pelos grupos e movimentos da Paróquia
09:00h: Missa Dominical
10:00h: Saída da Igreja em cortejo automóvel até S. Francisco da Serra. Entrega da Imagem à Paróquia de Santiago do Cacém

Todos somos convidados a decorar as nossas ruas, a acender velas e procurar ter um lenço branco.

Não haverá Missa às 11:30h no Domingo dia 29 de Novembro.


quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Imagem Peregrina: Programa para o Arciprestado de Santiago do Cacém


Arciprestado de Santiago do Cacém

28 de Novembro
 
Grândola: Acolhimento da Imagem Peregrina, Santa Margarida do Sado: 15.30h. Cortejo automóvel para Grândola. 18h – Eucaristia. Procissão de velas, às 21 horas (Igreja Paroquial).

29 de Novembro
 
Grândola: 9h: Eucaristia (igreja Paroquial). Despedida da Imagem Peregrina, e saída em cortejo automóvel para S. Francisco da Serra.

S. Francisco da Serra: Acolhimento da Imagem Peregrina, às 10h30m (junto à Igreja Paroquial);

Santiago do Cacém: Acolhimento da Imagem Peregrina e Eucaristia, às 11h30m (igreja Matriz); Celebração Mariana e despedida da Imagem Peregrina, às 14h30m (igreja Matriz);

Santo André:
16:00 - Acolhimento da Imagem Peregrina, Igreja Matriz (Aldeia de S. André);
        16:30 – Cortejo automóvel pela Freguesia;
        18:00 – Chegada a V. N. Santo André – Igreja Paroquial de S. Maria
        21:00 - Procissão de Velas, às 21 horas - Igreja Paroquial de S. Maria

30 de Novembro:

Santo André: Igreja de Santa Maria
        11:00 – Terço
        11:30 – Eucaristia
        14:00 - Despedida da Imagem Peregrina para Sines.

Sines: Acolhimento da Imagem Peregrina, às 14h30m (igreja Paroquial); Procissão de Velas, às 21 horas (igreja Matriz);

01 de Dezembro

Sines: Celebração Mariana e despedida da Imagem Peregrina às 14h30m (igreja Paroquial).


quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Registo Notarial da propriedade da Capela da Penha


EXTRACTO

Certifico, para efeitos de publicação, que por escritura lavrada no dia dois de Outubro de dois mil e quinze, no Cartório Notarial sito na Estrada do Fidalgo, números 4 e 6, em Santiago do Cacém, titulado pela Licenciada Ana Paula dos Santos Marques, iniciada a folhas doze e seguintes, do respectivo livro de notas para escrituras diversas número cento e sessenta e um, foi efectuada uma escritura de Justificação, pela qual a "FÁBRICA DA IGREJA PAROQUIAL DA FREGUESIA DE GRÂNDOLA", NIPC 501 448 799, pessoa moral canonicamente erecta e com personalidade jurídica, com sede na Praça Marquês de Pombal, número 51, Grândola, na actualmente denominada União de Freguesias de Grândola e Santa Margarida da Serra, concelho de Grândola, justificou a posse e o direito de propriedade, dos seguintes imóveis:---------------------------
UM: PRÉDIO URBANO composto de uma MORADA DE CASAS COM UMA DIVISÃO e fachada caiada, área coberta e total de quarenta metros quadrados, destinado a Serviços, que confronta do Norte, Sul, Nascente e Poente com a Herdade da Penha, sito em PENHA, na actualmente denominada União de Freguesias de Grândola e Santa Margarida da Serra, concelho de Grândola, inscrito na matriz predial urbana sob o artigo 830, e---------------------------------------------------------
DOIS: PRÉDIO URBANO composto de um EDIFÍCIO DESTINADO A IGREJA denominado SENHORA DA PENHA em fachada caiada, com a área coberta e total de cento e oitenta metros quadrados, destinado a Serviços, que confronta do Norte, Sul, Nascente e Poente com a Herdade da Penha, sito em PENHA, na actualmente denominada União de Freguesias de Grândola e Santa Margarida da Serra, concelho de Grândola, inscrito na matriz predial urbana sob o artigo 829,-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
ambos os prédios a desanexar da parte rústica do PREDIO MISTO sito em PENHA, na actualmente denominada União de Freguesias de Grândola e Santa Margarida da Serra (extinta freguesia de Grândola, concelho de Grândola, descrito na Conservatória do Registo Predial de Grândola sob o número MIL QUINHENTOS E SESSENTA E NOVE, da freguesia de Grândola, inscrito na matriz predial rústica sob o artigo 1 da Secção JJ.---------------------------------------------------

Que, desde o ano de mil novecentos e trinta que a "FÁBRICA DA IGREJA PAROQUIAL DA FREGUESlA DE GRÂNDOLA", adquiriu a propriedade dos referidos bens imóveis identificados em UM e DOIS, por restituição gratuita feita pelo Estado Português, que por sua vez tinha tomado posse dos ditos imóveis em data que não pode precisar, uma vez que a CAPELA DA SENHORA PENHA identificada em DOIS se encontra construída desde o século dezasseis, razão pela qual também desconhece como os titulares inscritos e os seus ante possuidores obtiveram registo de propriedade a seu favor do prédio do qual os prédios a justificar são a desanexar.-------------------------------------------------------------------------------------
Que, assim desde o ano de mil novecentos e trinta que a FÁBRICA DA IGREJA PAROQUIAL DA FREGUESIA DE GRÂNDOLA está na posse dos referidos prédios urbanos, posse esta desde sempre exercida em nome próprio, com a consciência de nunca, nem mesmo no acto de aquisição estar a prejudicar direitos alheios, com o conhecimento de toda a gente e sem a menor oposição ou interrupção de quem quer que fosse.------------------------------------------------------------------

Que durante este período de tempo, a justificante agiu como proprietária, sem nunca ocultar esta sua posição ou ser importunada por quem quer que fosse desde o seu início, desde sempre usufruindo directamente os referidos prédios urbanos, sempre utilizou o prédio identificado em DOIS para fins eclesiásticos, nomeadamente para a celebração de eucaristias, sacramentos, festas religiosas e de outros actos no âmbito da igreja católica, e o prédio identificado em UM como espaço de apoio à referida igreja, onde se encontram guardados bens da referida igreja, considerando-os como coisas suas, desta forma os conservando e beneficiando, fazendo obras de beneficiação, reparando o telhado, fazendo as obras que o uso e o tempo iam tomando necessárias e deles retirando todos os benefícios próprios de verdadeira dona.----------------------
Trata-se por conseguinte, de uma posse caracterizada pela boa-fé e exercida de uma forma pública, contínua e, pacífica.---------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Que, deste estão reunidos os requisitos para a aquisição, por usucapião, que a FABRICA DA IGREJA PAROQUIAL DA FREGUESIA DE GRÂNDOLA invoca, do direito de propriedade sobre os mencionados prédios. Que, devido à forma de aquisição invocada, se encontra impossibilitada de comprovar o seu direito de propriedade pelos meios extrajudiciais normais.----------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Está conforme o original.------------------------------------------------------------------------------------------------
Santiago do Cacém, aos 02 de Outubro de 2015.-------------------------------------------------------------------------
 

A Notária,





Tentativa de assalto à Capela da Penha

Pelas 19:15 horas do dia 13 de Outubro de 2015, o Padre Manuel António do Rosário, Pároco de Grândola, foi alertado para a existência de indícios que indicavam que alguém tentara forçar a entrada na Capela de Nossa Senhora da Penha.

Tendo-se deslocado à Capela, na companhia das autoridades policiais, verificou que alguém tentara arrancar uma barra de ferro de uma das janelas.

Esta situação irá exigir de todos nós uma maior atenção e partilha de informação. É profundamente lamentável que situações destas persistam e que haja pessoas sem escrúpulos que, com actos destes, vão contribuindo para a destruição do nosso património, já tão mal tratado em tantos locais.
Deste acto profundamente lamentável ficam algumas fotografias e um apelo a que estejamos todos atentos e nos empenhemos na defesa, proteção e promoção do nosso património.



terça-feira, 13 de outubro de 2015

Regresso às aulas e outras questões


O início de um novo Ano Escolar é sempre motivo de uma amálgama de sentimentos, que atravessam todos os envolvidos: alunos e suas famílias, comunidade educativa, sindicatos, governo e demais protagonistas.

Não tenhamos dúvidas, eu pelo menos não tenho, de que o futuro de qualquer país, Portugal incluído, passa pela Escola, nos seus diferentes níveis. Não me compete avaliar a Escola que temos, pois não disponho de elementos, nem me sinto com competência para o fazer. Tenho, contudo, a firme convicção de que devemos apostar cada vez mais na formação das novas gerações, sempre respeitando o papel insubstituível da família, primeira instituição responsável pela educação dos filhos. Recordo a este propósito, e muitos dos nossos leitores também se lembrarão, que, num passado não muito longínquo, alguns regimes ditatoriais tentaram substituir-se à família, retirando-lhe toda e qualquer interferência na educação dos filhos. Essas tentativas falharam, mas a tentação persiste ainda hoje, de forma mais declarada ou eufemística, através de formas de subalternização da família, da aprovação de medidas contra e/ou à margem dela, da alteração de nomes e de funções, ao abrigo de uma pseudo-modernidade, cujos paladinos se consideram os únicos possuidores da verdade, numa espécie de versão laicista de um antigo lema que se usou muito na Igreja: Roma locuta. Causa finita. (Roma falou, já não há mais nada a acrescentar).Creio que a família não pode nem deve admitir que lhe retirem as suas competências neste campo, em nome da sua essência emissão e da verdadeira liberdade.

Há, no entanto, um outro lado desta questão, sobre a qual também gostaria de deixar algumas pinceladas. Como padre que sou, não sou pai, mas fui encarregado de educação durante alguns anos, de vários jovens que frequentavam o Seminário de Beja, e testemunhei, muitas vezes com tristeza e profunda inquietação, o desinteresse e a ausência de muitos pais e encarregados de educação, da Escola. Soluções para este problema, não tenho, mas gostava de deixar aqui, no início deste Novo Ano, os meus votos de que Escola e Família possam formar um binómio de complementaridade na prossecução deste projecto prioritário, que é a educação das novas gerações.

O que está em causa é tão importante, que mereceria ser objecto de um verdadeiro pacto de regime, envolvendo também os próprios partidos políticos. Estes deveriam entrar neste amplo projeto, dando mostras de autêntica maturidade democrática, e sendo capazes de despartidarizar esta questão, de modo a ser possível encontrar consensos, traduzidos em opções conjunturais, ou mesmo estruturais, prontas a atravessar várias legislaturas, e dar assim corpo a um verdadeiro projecto educativo, centrado na pessoa humana, no respeito incondicional da sua dignidade e direitos, e naturalmente, no cumprimento dos deveres inerentes à nossa condição de cidadãos.

A verdadeira educação creio dever estar aberta aos valores, por isso, concluo com a proposta dos quatro pilares, que o "Bom Papa" João XXIII apontou na Encíclica "Pacem in Terris", para edificação de um Mundo melhor: Verdade; Justiça: Liberdade; Amor. Uma educação sem valores ou à margem dos valores das famílias, é uma forma inaceitável de ditadura, que até pode formar pessoas tecnicamente competentes, mas, com uma grande probabilidade, vazias, individualistas, insensíveis, insolidárias.

Para todos vós, caros leitores, sobretudo, para os mais jovens, os meus votos de um Ano Letivo 2015-2016 rico de novas experiências e de crescimento, a todos os níveis, sobretudo em humanidade.

Pe. Manuel António Guerreiro do Rosário
in Ecos de Grândola, nº 282, 09 de Outubro de 2015

Celebração do sétimo aniversário sobre a chegada do Pároco Manuel António a Grândola


Viveu-se, no passado dia 21 de setembro, um dia de grande festa, na comunidade cristã grandolense, pelo facto de se ter celebrado, pela sétima vez, o dia em que o Padre Manuel António assumiu a paróquia de Grândola.

A comunidade organizou-se e proporcionou uma lotação esgotada na Igreja Ma­ triz de Grândola, a fim de celebrar-se a missa das 18HOO, tendo estado presente o Padre José Bravo e todos os grupos e movimentos da paróquia, assim como dezenas de paroquianos, de todas as idades, que presenciaram uma emocionante homilia proferida pelo próprio Padre Manuel António.

No final da missa foram lidos por duas paroquianas, dois textos em nome da comunidade cristã e dos diversos grupos que nela existem, de homenagem à figura ímpar que é o nosso pároco, nos quais as palavras «amigo», «Conciliador», «Pastor», «empreendedor»: «paciente» e «perseverante» foram referi­ das com frequência. O sentimento comum é de que o nosso Pároco, uma figura respeitada pelos mais diversos quadrantes da nossa sociedade local, tem sido um forte impulsionador da integração de todos no seio da nossa comunidade cristã, dinamizando projetos diversos de serviço ao próximo e apostando na preservação do património religioso local, para futuras gerações.

A seguir à missa, seguiu-se um jantar partilhado no salão paroquial, que contou com a presença de aproximadamente uma centena de pessoas que não quiseram deixar de comemorar num animado repasto que durou algumas horas.

Resta-nos reiterar os parabéns e os votos de que o nosso Padre Manuel António do Rosário se mantenha connosco, na nossa paróquia, durante muito tempo e que Deus lhe dê sempre Força e Ânimo para desempenhar a missão que Deus lhe confiou: ser um bom Pastor para todas as suas ovelhas.

Sónia dos Reis,
em nome da Paróquia
de Grândola

in Ecos de Grândola, nº 282, 09 de Outubro de 2015





sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Peças do Museu de Arte Sacra de Grândola expostas em Palmela


Por solicitação do Museu da Presidência da República, duas peças expostas no Museu de Arte Sacra de Grândola vão ser expostas na exposição Santiago por Portugal, em Palmela de 14 de Outubro a 15 de Dezembro.


Quando, no Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, a 10 de junho, o Presidente da República condecora personalidades da vida nacional com a Ordem de Santiago da Espada, muitos de nós saberão que se trata de uma condecoração destinada a galardoar o mérito literário, científico e artístico. Mas poucos saberão a história centenária, que remonta à fundação da nacionalidade, inscrita nesse galardão.

Para contar a história da Ordem de Santiago, desde as suas origens em Portugal, no século XII, até à atualidade, o Museu da Presidência da República organiza, a exposição Santiago por Portugal.

A Ordem de Santiago, enquanto ordem monástico-militar, assumiu um papel de relevo durante o período da Reconquista, adquirindo na Idade Média bastante poder patrimonial e político. No século XV autonomizou-se definitivamente do ramo castelhano, passando a ter sede no Castelo de Palmela.

Já no século XVI, a administração da Ordem de Santiago, e das restantes ordens militares, foi incorporada na Coroa, uma era de mudanças, com a concessão de hábitos e comendas à aristocracia e a atribuição de insígnias, sinónimo de prestígio e poder, em recompensa dos serviços prestados ao soberano.

Mais tarde, em 1789, com a reforma promovida por D. Maria I, a Ordem de Santiago da Espada passou a condecorar, em regra, membros da magistratura e integrou (a par da Ordem de Cristo e da Ordem de Avis) a insígnia exclusiva do monarca, a Banda das Três Ordens (resultante da reunião das três Grã-Cruzes).

A reforma de D. Maria I seria, aliás, decisiva no processo de transformação de ordens monástico-militares, de cariz nobiliárquico, para formas de agraciamento laico do mérito individual, mudança só consolidada no século XIX.

A extinção formal das ordens religiosas e a transferência dos seus bens para a Coroa aconteceu depois da revolução liberal de 1820. Nessa altura, as ordens perderam definitivamente a sua matriz monástico-militar, assumindo um carácter exclusivamente honorífico. Com o Rei D. Luís, em 1862, a Ordem de Santiago ganhou a sua atual vocação: o reconhecimento do mérito na área da ciência, da literatura e da arte.

A lei orgânica das Ordens Honoríficas de 1962 veio introduzir uma nova vertente, instituindo o Grande-Colar da Ordem Militar de Santiago da Espada, destinado a agraciar chefes de Estado estrangeiros. Atualmente este grau pode ainda ser concedido pelo Presidente da República a antigos chefes de Estado e a pessoas cujos feitos, de natureza extraordinária e especial relevância para Portugal, os tornem merecedores dessa condecoração. Foi o que aconteceu com o escritor José Saramago, em 1999, a única personalidade, até ao momento que, não tendo o estatuto de chefe de Estado, foi agraciado com o Grande-Colar.

Santiago por Portugal apresenta obras pictóricas, escultóricas, de ourivesaria, documentos escritos e arqueológicos, entre outros, provenientes de dezenas de instituições e coleções, de norte a sul do país. Nesta exposição percorremos a história de cerca de oito séculos da Ordem de Santiago, assinalando os seus momentos mais significativos e descodificando a sua profusa simbologia.

A exposição Santiago por Portugal esteve exposta no Museu Diocesano do Lamego, de 09 de Junho a 30 de Agosto de 2015, já com a presença das duas peças do Museu de Arte Sacra de Grândola.

Missale Romanum (Séc XVII - finais)


Arca (Séc XVIII)

Em virtude dos graves danos sofridos nas instalações onde iria decorrer a exposição a mesma foi cancelada.