segunda-feira, 28 de novembro de 2016
sábado, 19 de novembro de 2016
12h para o Senhor: Exposição do Santíssimo Sacramento
25 e 26 de Novembro de 2016
21:00 horas - Celebração e Oração Comunitária. Importância da Oração.
22:00 horas – Pelas crianças, adolescentes e jovens.
23:00 horas – Pelos idosos e pelos doentes.
00:00 horas – Pela conversão e santificação da Comunidade Cristã.
01:00 horas – Pelas vocações e pela santificação dos sacerdotes.
02:00 horas - Por todos os que não têm fé e estão afastados do Senhor.
03:00 horas – Pelas Famílias e Pessoas desavindas, divididas e sem paz.
04:00 horas – Pelo descanso eterno de todos os que nos deixaram.
05:00 horas - Por todos os que sofrem física, psicológica e espiritualmente.
06:00 horas - Pela unidade dos cristãos e dos crentes.
07:00 horas - Pela paz e entendimento entre os povos e nações.
08:00 horas – Celebração da Eucaristia e fim da Oração.
sexta-feira, 11 de novembro de 2016
Peregrinação a Fátima
Ainda o Sol não nascera quando mais de duzentas pessoas abalaram de Grândola, em cinco autocarros, no dia 23 de Outubro de 2016.
Era mais uma Peregrinação Paroquial de Grândola ao Santuário de Fátima.
Apesar de um dia bastante nublado, a chuva só marcou presença na viagem e à chegada ao Santuário de Fátima, mas quando se iniciou a recitação do Rosário na Capelinha das Aparições, já a chuva terminara, permitindo que a participação na Eucaristia que se seguiu, no Santuário de Fátima, fosse intensa, com a participação não só da Peregrinação da Paróquia de Grândola e outras nacionais, mas também de inúmeras peregrinações internacionais.
Após o almoço partilhado e algum tempo livre, realizou-se a Via Sacra em Valinhos.
O dia terminou com a visita às Casas dos Pastorinhos em Aljustrel e posterior regresso a Grândola, de uma Peregrinação que incluiu uma forte participação de crianças e jovens dos escuteiros e da catequese.
in Ecos de Grândola, nº 295, 11 de Novembro de 2016
Humildade e Gratidão
Estas duas palavras, proferidas pelo Eng. António Guterres aquando da sua eleição como Secretário-geral da Organização das Nações Unidas, são hoje o tema deste artigo, talvez porque elas constituam para mim um desafio permanente e uma luz a iluminar e confirmar o meu caminho.
Quando penso em humildade, imediatamente me vêem à mente as palavras de Santa Teresa de Ávila: a humildade é a verdade. De facto, a humildade é a virtude que nos ajuda, com realismo, a olharmos para nós, para os outros e para tudo o que nos envolve. É a partir dela que eu me encontro com a verdade daquilo que sou, com as minhas qualidades e defeitos, virtudes e pecados, e me disponho a deixar-me ajudar, para me tornar melhor todos os dias. Como cristão, sei que tenho em Cristo o verdadeiro modelo a seguir pois, Jesus, ao assumir a condição humana, deu-nos o primeiro exemplo de humildade, que confirmou depois com a sua crucificação e morte.
Como o Eng. António Guterres nunca escondeu a sua condição de cristão e católico, decerto, que na sua forma de entender e viver a humildade pesou significativamente esta perspectiva de vida, tão querida a quem se dispõe a seguir Cristo.
Esta virtude não é, infelizmente na minha opinião, estimada e promovida nos nossos dias, pelo menos em certos ambientes, e talvez o devesse ser, pois contribuiria decisivamente para combater o egocentrismo, o orgulho e a soberba, que são uma espécie de cegueira, e, como diriam os gregos, ajudaria a formar pessoas de virtude, capazes de pensar nos outros e de os servir, sem interesseirismos, nem clientelas. A ausência de humildade pode, ainda, provocar entre outras doenças o raquitismo ético a imaturidade, o imobilismo, a insensibilidade e a indiferença.
Quanto à gratidão, creio também ser uma virtude necessária, sobretudo, numa sociedade do imediato, do oportunismo e da amnésia. A ausência de gratidão pode provocar também individualismo, dureza de coração, e um sem número de manifestações de desumanidade.
É minha convicção profunda que, numa sociedade de múltiplas relações e interdependências, o natural é cultivarmos a gratidão, a começar pela nossa família, por tanta coisa de que lhe somos devedores, e esta atitude deverá acompanhar-nos ao longo da nossa vida. A gratidão humaniza-nos, faz-nos sentir mais irmãos uns dos outros, mais próximos, mais simples, menos auto-suficientes, dispondo-nos a dar e a receber, e a sentir que também recebemos quando damos, mesmo que o façamos desinteressadamente.
Duma forma simples e clara, sem plásticas, nem superficialidades, temos na nossa frente um autêntico projecto de vida, para quem aspira a fazer algo por este mundo em que vivemos, duma forma concreta, sabendo que um grande caminho começa com pequenos mas decididos passos.
Foi desta forma serena, mas convicta e comprometida, que o Eng. António Guterres, no serviço aos refugiados, foi construindo um projecto de liderança credível, que lhe permitiu conquistar, contra Adamastores e Golias, lobbys e agendas, até os mais improváveis apoios, e ser eleito da forma clara e arrasadora na Assembleia Geral da ONU.
Por tudo isto, devemos sentir um são orgulho por ele, por ser português e por ser o homem que é, não deixando, porém, de acolher o desafio que a sua eleição também significa: trilhar o caminho da humildade e da gratidão.
in Ecos de Grândola, nº 295, 11 de Novembro de 2016
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