Beja, 02 Jul 2012 (Ecclesia) – O bispo de Beja, D. António
Vitalino, anunciou hoje que vai constituir a primeira assembleia sinodal
da diocese no dia 29 de Setembro, iniciativa que tem estado a ser
planeada “nas últimas semanas”.
“A 29 de Setembro, na celebração do habitual dia diocesano, queremos convocar oficialmente o nosso primeiro sínodo”, revela o prelado na nota semanal, enviada à Agência ECCLESIA.
Depois de sublinhar que “há muito a pensar e preparar” até à data de abertura do sínodo, D. António Vitalino acentua que os católicos têm de estar “bem atentos aos sinais dos tempos e ao Evangelho”.
O responsável frisa que a diocese alentejana, sediada 180 km a sudeste de Lisboa, é chamada a “ouvir bem os apelos de um mundo em crise, à procura de soluções, que não são apenas de ordem financeira e económica”, e ao mesmo tempo discernir o que pode ajudar a Igreja a cumprir a sua missão.
A assembleia, que tem estado a ser preparada com “vários encontros a nível arciprestal e diocesano”, pretende provocar a “dinamização dos cristãos, nas paróquias, nos serviços e nos movimentos eclesiais”, aproveitando as “energias” suscitadas pela fé.
A nota apela aos fiéis para serem “cidadãos intervenientes na sociedade actual, em ordem à realização espiritual e plena das pessoas”, e pede-lhes sugestões e colaboração “para melhorar a vida e missão dos cristãos e das instituições eclesiais” da diocese.
A comissão preparatória do sínodo é formada por sete pessoas, referiu D. António Vitalino em texto publicado no mês de maio na página da diocese, onde também pedia a “todos os cristãos da diocese” que rezassem pela assembleia.
Os sínodos diocesanos, que decorrem actualmente em Viseu e Portalegre-Castelo Branco, são assembleias consultivas destinadas a discutir questões importantes das Igrejas particulares.
De acordo com o Código de Direito Canónico (CDC), devem ser convocados pelo bispo quando “as circunstâncias o aconselharem”, depois de ouvido o Conselho Presbiteral, órgão constituído por representantes dos padres.
As sessões sinodais são presididas pelo bispo, que pode delegar o vigário geral ou episcopal para esse ofício.
Ainda segundo o CDC, o sínodo é composto pelos vigários diocesanos, cónegos (quando existam), membros do conselho presbiteral, reitor do Seminário Maior, padres responsáveis e membros dos arciprestados, superiores de congregações religiosas e leigos “a eleger pelo conselho pastoral” das paróquias.
O bispo pode também convidar outras pessoas, incluindo membros de Igrejas ou comunidades eclesiais que não estão em plena comunhão com a Igreja Católica, os quais participam com o estatuto de “observadores”.
As decisões sinodais só podem ser publicadas com a autorização do prelado diocesano.
RJM
“A 29 de Setembro, na celebração do habitual dia diocesano, queremos convocar oficialmente o nosso primeiro sínodo”, revela o prelado na nota semanal, enviada à Agência ECCLESIA.
Depois de sublinhar que “há muito a pensar e preparar” até à data de abertura do sínodo, D. António Vitalino acentua que os católicos têm de estar “bem atentos aos sinais dos tempos e ao Evangelho”.
O responsável frisa que a diocese alentejana, sediada 180 km a sudeste de Lisboa, é chamada a “ouvir bem os apelos de um mundo em crise, à procura de soluções, que não são apenas de ordem financeira e económica”, e ao mesmo tempo discernir o que pode ajudar a Igreja a cumprir a sua missão.
A assembleia, que tem estado a ser preparada com “vários encontros a nível arciprestal e diocesano”, pretende provocar a “dinamização dos cristãos, nas paróquias, nos serviços e nos movimentos eclesiais”, aproveitando as “energias” suscitadas pela fé.
A nota apela aos fiéis para serem “cidadãos intervenientes na sociedade actual, em ordem à realização espiritual e plena das pessoas”, e pede-lhes sugestões e colaboração “para melhorar a vida e missão dos cristãos e das instituições eclesiais” da diocese.
A comissão preparatória do sínodo é formada por sete pessoas, referiu D. António Vitalino em texto publicado no mês de maio na página da diocese, onde também pedia a “todos os cristãos da diocese” que rezassem pela assembleia.
Os sínodos diocesanos, que decorrem actualmente em Viseu e Portalegre-Castelo Branco, são assembleias consultivas destinadas a discutir questões importantes das Igrejas particulares.
De acordo com o Código de Direito Canónico (CDC), devem ser convocados pelo bispo quando “as circunstâncias o aconselharem”, depois de ouvido o Conselho Presbiteral, órgão constituído por representantes dos padres.
As sessões sinodais são presididas pelo bispo, que pode delegar o vigário geral ou episcopal para esse ofício.
Ainda segundo o CDC, o sínodo é composto pelos vigários diocesanos, cónegos (quando existam), membros do conselho presbiteral, reitor do Seminário Maior, padres responsáveis e membros dos arciprestados, superiores de congregações religiosas e leigos “a eleger pelo conselho pastoral” das paróquias.
O bispo pode também convidar outras pessoas, incluindo membros de Igrejas ou comunidades eclesiais que não estão em plena comunhão com a Igreja Católica, os quais participam com o estatuto de “observadores”.
As decisões sinodais só podem ser publicadas com a autorização do prelado diocesano.
RJM