Medalha Barão de Studart distingue investigação de José António Falcão sobre laços do Ceará com o Alentejo
Lisboa, 04 Set 2012 (Ecclesia) - O director do Departamento do Património Histórico e Artístico (DPHA) da Diocese de Beja, José António Falcão, foi condecorado com a Medalha Barão de Studart, a mais alta distinção científica e cultural do Estado do Ceará, no Brasil.
A distinção, atribuída pelo Instituto do Ceará, reconhece o
contributo do historiador de arte para “o conhecimento do fundador deste
estado brasileiro, o capitão-mor Martim Soares Moreno”, refere um
comunicado enviado hoje à Agência ECCLESIA.
Os estudos sobre Martim Soares (c. 1586-1648), natural do Alentejo,
têm permitido destacar “um fenómeno ainda pouco estudado, a presença de
alentejanos no período da expansão territorial do Brasil, onde
desempenharam, nos séculos XVII e XVIII, as mais diversas atividades”.
“Soares e Moreno são apelidos frequentes na região; quando se ajustam as peças do puzzle, tendo por fundo o Alentejo anterior ao Liberalismo, tornam-se percetíveis as intensas ligações com o Brasil, destino privilegiado para muitos alentejanos de então”, refere José António Falcão.
A investigação do diretor do DPHA surgiu na sequência do trabalho de levantamento dos arquivos da Diocese de Beja “na busca de pistas para esclarecer a existência de monumentos de ‘torna-viagem’”, realizados em Portugal por artistas do Brasil.
OC
“Soares e Moreno são apelidos frequentes na região; quando se ajustam as peças do puzzle, tendo por fundo o Alentejo anterior ao Liberalismo, tornam-se percetíveis as intensas ligações com o Brasil, destino privilegiado para muitos alentejanos de então”, refere José António Falcão.
A investigação do diretor do DPHA surgiu na sequência do trabalho de levantamento dos arquivos da Diocese de Beja “na busca de pistas para esclarecer a existência de monumentos de ‘torna-viagem’”, realizados em Portugal por artistas do Brasil.
OC