domingo, 25 de novembro de 2018

A força da verdade


Agência Ecclesia

Concílio Vaticano II, na Declaração sobre a Liberdade Religiosa, "Dignitatis Humanae", proclama que a verdade não se impõe, a não ser pela sua própria força (Cf. n.01).

Esta afirmação reflete a convicção da Igreja de que ninguém está acima da verdade, que todos a devemos procurar e a ela aderir, pois, como diz o apóstolo e evangelista S. João: " a verdade liberta. Só nela, com efeito, é possível construir solidamente, não devendo, pois, ser mascarada, adocicada e, muito menos, escondida. Isto serve para todos, Igreja incluída.

A adesão à verdade desafia a Igreja permanentemente a renovar-se, pelo regresso às fontes, ao evangelho de Jesus, que veio "para servir e não para ser servido", e para salvar cada homem real, concreto, histórico (João Paulo II, Encíclica Redemptor Hominis).


Longe vão, pois, os tempos do provérbio: "Bem prega frei Tomás, faz o que ele diz, mas não faças o que ele faz". Hoje, graças a Deus, temos uma Igreja mais próxima, acolhedora, "em saída", ao encontro das "periferias", qual "tenda de campanha" no meio do sofrimento humano, que condena o pecado mas é misericordiosa com o pecador, propondo a utopia de caminhos novos para todos quantos aspirem a uma vida melhor, que é possível e que Deus quer.

Como cristão, apoio sem reservas o papa Francisco neste seu esforço, por uma Igreja mais simples, transparente, despretensiosa. Ele o exemplo: não fala de pobreza, mas vive-a; reside na Casa de Santa Marta e não nos palácios apostólicos; veste e calça com simplicidade; desloca-se em viaturas comuns; protagoniza gestos, às vezes desconcertantes para um papa, mas profundamente humanos, etc..

Uma Igreja que não encarne nas realidades deste mundo, que não ame esta humanidade, que não faça suas as justas aspirações dos homens e mulheres do nosso tempo, é uma Igreja condenada a tomar-se seita, fechada sobre si própria, qual peça de museu, carcomida, cheia de e teias de aranha, condenada a desaparecer.


Pe. Manuel António Guerreiro do Rosário
in Diário do Alentejo, 23 de Novembro de 2018



terça-feira, 20 de novembro de 2018

Diálogo, a "arma" que vence os fundamentalismos



Os tempos que vivemos são marcados por uma mudança acelerada, de contornos imprevisíveis, mesmo a nível ambiental, e por uma globalização que entra em nossa cas a sem bater à porta e que não é possível inverter, por ser irreversível e em torrente caudalosa.

Esta constatação traz-me à memória uma frase de Santo Agostinho, um dos maiores vultos da Igreja de todos os tempos e Bispo de Hipona, no Norte de África, que depois da queda do Império Romano do Ocidente, e perante a incapacidade de parar as Invasões Bárbaras, aos que afirmam: "é o Mundo que acaba” ele responde: “não, é um Velho Mundo que acaba e é um Mundo Novo que começa”.

Apesar dos cenários que se vão traçando, a verdade é que hoje é quase impossível prever como será o Mundo dentro de alguns anos, pois as variantes podem alterar-se, as previsões traçadas simplificarem-se ou complexificarem-se, e surgirem ou manifestarem-se novos personagens, factos, circunstâncias, e acontecimentos, que podem vir a alterar o curso da História.

Perante a mudança e o desconhecido, é natural a apreensão de alguns e podem surgir atitudes mais extremistas de recusa e até hostilização da novidade. Basta olhar à nossa volta e não será difícil encontrar sinais destas atitudes.

Consciente de que não há uma única resposta e as perspectivas de olhar a realidade podem ser diferentes, gostaria de deixar claro que me limito apenas a transmitir a minha opinião, sem a pretensão de que ela seja “é resposta”; não, é uma resposta, e como tal, pode ser justamente discutível e questionável.

Penso que o medo e a insegurança perante o novo convidam-nos a um conhecimento "do outro", porque o desconhecimento gera desconfiança, preconceitos, dúvidas e a partir destes, pode construir-se um edifício cujas bases são de duvidosa consistência.

O diálogo parece-me, por isso, ser um caminho a seguir, pois é ele que nos permitirá conhecermo-nos melhor, respeitarmo-nos e procurar encontrar aquilo que nos pode unir, e a partir do qual importa construir consensos, e tentar ainda superar aquilo que nos pode separar, e que não deve, por amor à verdade, ser escamoteado ou aligeirado.

Há 50 anos, com o Concílio Vaticano II, a Igreja também enveredou por, este caminho, procurando abrir-se ao diálogo com as demais Igrejas e Confissões Cristãs, com as outras Religiões, especialmente Judaísmo e Islamismo, e com os "Homens e Mulheres de boa vontade”. Não creio que haja alternativa ao diálogo, diante de um mundo irreversivelmente em mudança, pelo que, os saudosismos, os fundamentalismos e outros "ismos", além de não resolverem nenhum dos problemas que nos afectam, podem conduzir-nos a uma espécie de gueto, isolando-nos, e fazendo-nos esquecer a essência do que é ser cristão, ou seja, ser "sal, luz e fermento" no Mundo. É fundamental estabelecer e fortalecer laços com toda a Humanidade e, fundamentalmente, com tantos homens e mulheres que lutam para tornar melhor o Mundo em que vivemos. Já o afirmei várias vezes nas páginas deste Jornal: O bem é sempre bem, venha de onde vier.

O Papa Francisco creio ser um bom exemplo vivo da postura que a Igreja deve ter e que cada um dos cristãos, sobretudo católicos, deve seguir. Imitemo-lo!


in Ecos de Grândola, nº 319, 09 de Novembro de 2018



quinta-feira, 18 de outubro de 2018

Só a Verdade liberta



Esta afirmação, que pode ser encontrada na 1ª Carta do Apóstolo e Evangelista S. João, é de grande importância e nunca perde a sua actualidade. Ao pensar nela, vêm-me à memória tantas situações em que se aplica.

É possível até encontrar um sem número de expressões, algumas de cariz popular, que a confirmam e reforçam. Dou apenas alguns exemplos: "a verdade é como o azeite, vem sempre ao de cima". "A mentira tem perna curta", etc. Não vou alongar-me, pois, queria tão só reforçar que a sua aplicação se pode fazer em muitos âmbitos, porque nada nem ninguém dela fica isento, mesmo dentro da Igreja Lembro a este propósito, um Documento do Concílio Vaticano II, sobre a Liberdade Religiosa, onde se afirma que a verdade não se impõe, ou melhor, impõe-se pela sua própria força.

Não é fácil hoje entendermos a força e as consequências desta afirmação, se desvalorizarmos a dimensão da objectividade nos nossos juízos, e nos centrarmos apenas na nossa subjectividade, ou pior ainda, no nosso subjectivismo. Aqui tudo é desculpável e justificável e, no fundo, nada muda, porque o único critério para aferir a verdade somos nós e a nossa consciência, e esta pode enganar-se e engana-se tantas vezes.

A verdade pode provocar dor e sofrimento, porque nos coloca diante da realidade do que somos e nem sempre queremos aceitar, tornando-se mais fácil procurar subterfúgios e justificações, que nada resolvem e que só contribuem para avolumar problemas. Depois do sofrimento, o alívio, a paz, e a tranquilidade são o sinal evidente de que este é o caminho e é por ele que devemos seguir. Este processo supõe a disponibilidade interior para irmos formando a consciência, para que ela seja o nosso despertador, antes, durante e depois, e nos vá conduzindo pelos caminhos que nos ajudam a construir sobre a solidez da rocha e não sobre a insegurança da areia (Jesus).

Só a verdade nos permite ainda criar relações sólidas, verdadeiras e desinteressadas uns com os outros, que, por sua vez, podem gerar autênticas amizades, e é ela que nos pode levar também à descoberta de Deus e à relação com Ele. A mentira, pelo contrário, afasta-nos uns dos outros e de Deus, e leva-nos por caminhos aparentemente mais fáceis, e que com o seu brilho (falso) nos podem iludir. Ela aparece ainda, muitas vezes, mascarada de verdade: estejamos atentos.

Evitemos também o reducionismo da “nossa verdade”. Somos nós que nos devemos conformar com ela e não o contrário, por muito que nos custe. Não somos donos da verdade, ela é que deve ser a luz, o farol, que guia e orienta a nossa existência.


in Ecos de Grândola, nº 318, 12 de Outubro de 2018



domingo, 30 de setembro de 2018

Peregrinação ao Santuário de Fátima



27 de Outubro de 2018


Programa

06:00 horas – Concentração junto à Câmara Municipal e partida
07:30 horas – Paragem
09:30 horas – Via Sacra em Fátima
11:00 horas – Eucaristia na Capela de Santo Estêvão
12:00 horas – Visita a Aljustrel e às Casas dos Pastorinhos
13:00 horas – Almoço partilhado no Santuário
14:00 horas – Participação no Rosário (C. das Aparições).Oferta de flores
14:30 horas – Divisão em grupos e visitas organizadas. Tempo livre.
16:00 horas – Partida para Grândola
17:00 horas – Paragem. Visita a um Monumento.
20:00 horas – Chegada a Grândola.



segunda-feira, 24 de setembro de 2018

Depois de casa arrombada…


Creio não ser necessário completar esta frase, sobejamente conhecida e aplicável à práxis portuguesa, numa variedade de situações.

Nós portugueses somos peritos na arte de improvisar, o que é um valor, mas, em tantas ocasiões, falta-nos a capacidade de programar, a médio e a longo prazo e, frequentemente, só tomamos decisões sob pressão, só reagimos depois das catástrofes, e nem sempre aprendemos, pois voltamos depois a cometer os mesmos erros, como se fôssemos acometidos de uma espécie de amnésia. Por outro lado, quando nos aplicamos a encontrar soluções, alternativas, respostas, somos tão ou mais capazes do que os outros.

Não é fácil, nem é meu objectivo, encontrar a “poção milagrosa” que ajude a mudar de paradigma, mas talvez nos faça bem começar a cultivar a virtude da perseverança, a semear a da programação, a não cair na tentação do imediatismo, a não optar sempre pelo “mais barato”, a não seguir o “chico- espertismo” de querer ludibriar o “sistema”.

Os sucessos que, em variadíssimas áreas, têm vindo a marcar o quotidiano da nossa portugalidade, são sinal de uma certa genialidade, que necessita, contudo, de ser mais estruturada, de acreditar mais em si e nas suas capacidades, evitando os excessos dos dois Bs (best..e bes), porque os extremos tocam-se. Associar um certo toque de genialidade a muito trabalho, esforço e abnegação, de que somos capazes, pode ajudar a inverter um certo “círculo vicioso”, que quase parece ser o “nosso fado”. Faz-nos ainda falta, uma boa dose de positividade (realista) e de iniciativa, que nos catapultem, nos retirem do torpor, e nos comprometam na mudança.

Como português, com muito orgulho, aprendi a gostar ainda mais de ser luso, nos três anos que vivi em Itália, e acredito que é possível inverter um certo modo de ser português, porque, como diz a canção: “sempre foi assim, dizem sempre que foi assim, sempre foi assim, mas pode ser diferente.

Falo agora como cristão, que acredita que a fé também dá à nossa vida um contributo de esperança e de confiança, e nos torna mais resilientes diante das dificuldades, pois, como dizia o Filósofo Soren Kierkegaard: “para os cristãos todas as derrotas se podem tornar vitórias”. Acredito ainda que a fé nos ajuda a tomar consciência das nossas limitações, mas também das nossas forças e potencialidades, e faz-nos descobrir o quanto Deus pode fazer em nós e por nós, e aquilo que nós animados pela fé e pela esperança, somos capazes de fazer, se não nos fecharmos na ilusão da auto-suficiência, ou no pessimismo e no complexo de inferioridade, que anestesiam e fragilizam.

in Ecos de Grândola, nº 317, 14 de Setembro de 2018



sábado, 15 de setembro de 2018

Igreja incarnada e "aggiornata"


m 1959, em Roma, na Basílica de S. Paulo Extra-Muros, o Papa e Santo João XXIII anunciava, aos católicos e também aos "homens e mulheres de boa vontade", expressão pela primeira vez incluída na Encíclica "Pacem in Terris", a convocação do Concílio Ecuménico Vaticano II.

Oxalá fôssemos capazes de seguir os ensinamentos e exemplos do atual Papa Francisco, verdadeira fonte inspiradora para tantos homens e mulheres, mesmo não-cristãos.


Entre 1962 e 1965, reuniu-se a maior assembleia de bispos de sempre, assessorada por uma plêiade de teólogos, clérigos e leigos, com a presença de representantes de igrejas cristãs e de religiões não-cristãs. A Igreja procurava deste modo renovar-se interiormente e abrir-se ao Mundo, para lhe anunciar a boa nova de Jesus. Durante estes anos produziram-se, e estão disponíveis em todas as línguas, um manancial de documentos fundamentais, que continuam, infelizmente, a ser desconhecidos para muitos católicos.

Os documentos são de três tipos: constituições (os mais importantes): Lumen Gentium (sobre a Igreja), Dei Verbum (Revelação Divina), Sacrosanctum Concilium (liturgia) e Gaudium et Spes (Igreja no mundo contemporâneo); decretos e declarações. Os decretos e as declarações versam temáticas transversais, de âmbito intra-eclesial, e também ecuménico, inter-religioso e de diálogo com o Mundo.


Para dar seguimento ao concílio, temos tido papas extraordinários, cada um providencial para o seu tempo. Oxalá fôssemos capazes de seguir os ensinamentos e exemplos do atual Papa Francisco, verdadeira fonte inspiradora para tantos homens e mulheres, mesmo não-cristãos.

O concílio continua a desafiar a Igreja a incarnar-se num Mundo em mudança, no qual ela deve ser: "sal, luz e fermento". Concluo, por isso, com uma das mais belas páginas da Gaudium et Spes: "As alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos homens de hoje, sobretudo dos pobres e de todos aqueles que sofrem, são também as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos discípulos de Cristo; e não realidade alguma verdadeiramente humana que não encontre eco no seu coração"(n 1).

Pe. Manuel António Guerreiro do Rosário
in Diário do Alentejo, 14 de Setembro de 2018



domingo, 9 de setembro de 2018

Eu só sei que nada sei


Esta frase do Filósofo Sócrates é, decerto sobejamente conhecida, mas talvez precisemos de a meditar, interiorizar, e assumir mais, no seu conteúdo e consequências.

Na verdade, além da grande sabedoria que ela encerra, traz consigo um convite à humildade, pois nos leva a reconhecer o pouco que sabemos, comparado com aquilo que desconhecemos e, por isso mesmo, deveríamos ser mais parcos nos comentários que tantas vezes fazemos, arvorados em sabedores do que, de facto, não sabemos. A ignorância esconde-se muitas vezes, disfarçada com várias máscaras e é, como nos diz o povo, na sua profunda sabedoria, "muito atrevida".

Um dos assuntos sobre o qual muitos se acham no direito de opinar "com autoridade", é sobre as questões de Religião. Neste campo tenho testemunhado situações deveras espantosas e, nem sempre é fácil ajudar os nossos interlocutores a perceberem que é preciso repensar posturas, e aprofundar mais certos assuntos. Não podemos saber tudo e a ignorância é humana, por isso, reconhecê-la é um acto de inteligência.

A humildade, que, na boca de Santa Teresa de Ávila (mística espanhola do Século XVI e reformadora dos/as Carmelitas), se identifica com a verdade, é um bom antídoto contra o orgulho e a soberba, bem plasmadas numa, também popular expressão: "cá a mim em humildade ninguém me bate". O Filósofo Sócrates era um grande sábio, e, por isso mesmo, consciente das suas limitações. Com a sua dialéctica procurava desmontar os falsos argumentos dos Sofistas e de outros pseudo-sábios, que proliferavam no mundo Grego. Creio que esta lucidez nos é também necessária hoje, até porque, com os meios de que dispomos, ("Dr.Google" e outros), corremos o risco de passar a desvalorizar aqueles que, de facto, são os detentores da sabedoria, e é tão fácil incorrer em inverdades, meias verdades e Fake News, como se diz hoje.

Perante tal catadupa de informações, falta tantas vezes a capacidade crítica de questionar e o tempo para assimilar, e assim vai crescendo, como diz Zygmunt Bauman, o "pensamento quido", de que tanto fala o Papa Francisco, ao caracterizar as nossas sociedades hodiernas.

A humildade, que é a verdade, é a virtude que, de facto, nos faz avançar e crescer, porque nos revela exactamente o que somos, no que temos de bom e de menos bom e, assim, é possível amadurecer, mudar, melhorar.

in Ecos de Grândola, nº 316, 10 de Agosto de 2018



terça-feira, 7 de agosto de 2018

A humildade é a verdade



anta Teresa de Ávila (mística espanhola do Século XVI e doutora da Igreja) afirmou que "a humildade é a verdade".

Penso muitas vezes no sentido desta afirmação que para quem é cristão faz todo o sentido, pois a fé ajuda-nos a ser realistas, a tomar consciência dos nossos pecados, ignorâncias e limitações, e essa é a verdade da condição humana. A consciência do que somos pode ser o ponto de partida para a mudança não apenas do agir, mas, sobretudo, do ser.

Creio que esta é uma das lições de vida que podemos tirar do Evangelho. Em Cristo encontramos o que Santa Teresa descobriu, e de como a soberba e o orgulho são uma ilusão, nos afastam da verdade, criando uma sensação de segurança e de saber, que não são reais e que, com o tempo, acabarão por desmoronar.

É claro que haverá sempre quem nos apoie e conforte, mesmo quando estamos errados, mas quem assim age não nos ajuda, uma vez que, entre a realidade e a "nossa realidade", pode não haver coincidência.

Sobre esta mesma temática, afirmou há uns anos o Papa Bento XVI que hoje se corria o risco de confundir "o bem e o mal, com o sentir-me bem ou mal".

Chamamos a isto subjectivismo, que é diferente de subjectividade (um valor dos nossos tempos), e nos projecta no pântano do egocentrismo, da insensibilidade e da auto-suficiência.

Ter a pretensão de que somos omniscientes e que podemos falar sobre tudo, com autoridade, é ilusão e falácia. Talvez nos possa também ajudar a célebre frase do Filósofo Sócrates: "eu só sei que nada sei". De facto, quanto mais estudamos. mais vamos tomando consciência do que não sabemos, e de que só podemos, por isso. ser humildes.

É seguindo o caminho da humildade que seremos capazes de refazer percursos e relações, em quaisquer âmbitos da nossa vida, de nos redescobrirmos, renovarmos e rumarmos em direcção à utopia. “Errar é humano”, já diziam os romanos, por isso, a humildade é também um sinal de realismo, de inteligência e de verdade.


Pe. Manuel António Guerreiro do Rosário
in Diário do Alentejo, 03 de Agosto de 2018