D. António Vitalino pede fiéis «que servem gratuitamente o seu próximo» e que não deixam comunidades entregues ao «sofrimento e desânimo»
Beja, 18 de Abril de 2013 (Ecclesia) – O bispo de Beja, D. António Vitalino, pede aos católicos para rezarem pelo “surgimento de novas vocações” ao sacerdócio e à vida religiosa que sejam “fermento, sal e luz para a sociedade humana e politica”.
Na nota semanal, enviada à Agência ECCLESIA, o prelado observa que “o fundamento da esperança cristã e as respostas daí provenientes nem sempre são aquilo que a maioria das pessoas deseja: alimento, vestuário, habitação, trabalho bem remunerado” e “condições de vida saudáveis”, embora a Igreja possa contribuir “indiretamente” para concretizar essas aspirações.
“Se todos os cristãos, sejam políticos, empresários, trabalhadores por conta de outrem, professores ou alunos, reformados ou crianças, clérigos ou leigos, se imbuídos do espírito de Jesus Cristo e da doutrina social da Igreja, poderão dar um forte contributo para mudar a situação, indo à raiz de muito mal-estar pessoal e comunitário”, acentua.
A Igreja Católica em Portugal está a assinalar a “semana de oração pelas vocações ministeriais e consagradas”, que o bispo de Beja considera uma oportunidade para, “em primeiro lugar”, pedir a Deus “o dom” de pessoas que “demonstrem que o estilo de vida de Jesus Cristo e a sua doutrina não são impossíveis”.
D. António Vitalino pede “testemunhas” com “fé profunda” em Cristo e que acreditem ser “possível vencer os poderes de egoísmo e de morte e semear nas relações humanas critérios de amor, perdão, confiança, entreajuda, justiça e solidariedade”.
A mensagem salienta que a Igreja precisa de pessoas “que servem gratuitamente o seu próximo, de bons pastores que não deixam a comunidade humana entregue a si mesma, ao sofrimento e desânimo”.
O prelado convida os fiéis a “implorar” o aparecimento de vocações que fortaleçam a fé, a esperança e a caridade nas comunidades, assim como a consolidação do chamamento de Deus nos padres e pessoas que se consagraram à vida religiosa.
O texto recomenda a “releitura” da encíclica ‘Pacem in terris’, que o Papa João XXIII assinou há meio século, a 11 de Abril de 1963, embora D. António Vitalino vinque que “os documentos não bastam”.
Os católicos assinalam este domingo o 50.º Dia Mundial de Orações pelas Vocações, dedicado ao tema ‘As vocações sinal da esperança fundada na fé’, escolhido pelo Papa emérito Bento XVI.
O termo ‘vocação’, que designa um chamamento, destino ou inclinação para determinado estado ou actividade, aplica-se na Igreja Católica a todos os baptizados, especialmente os que recebem os sacramentos do Matrimónio e da Ordem, bem como àqueles que se comprometem a viver segundo os denominados conselhos evangélicos, pobreza, castidade e obediência.
As mensagens e actividades ligadas ao Dia Mundial de Orações pelas Vocações salientam habitualmente o valor do sacerdócio e da vida totalmente consagrada a Deus.
RJM
Beja, 18 de Abril de 2013 (Ecclesia) – O bispo de Beja, D. António Vitalino, pede aos católicos para rezarem pelo “surgimento de novas vocações” ao sacerdócio e à vida religiosa que sejam “fermento, sal e luz para a sociedade humana e politica”.
Na nota semanal, enviada à Agência ECCLESIA, o prelado observa que “o fundamento da esperança cristã e as respostas daí provenientes nem sempre são aquilo que a maioria das pessoas deseja: alimento, vestuário, habitação, trabalho bem remunerado” e “condições de vida saudáveis”, embora a Igreja possa contribuir “indiretamente” para concretizar essas aspirações.
“Se todos os cristãos, sejam políticos, empresários, trabalhadores por conta de outrem, professores ou alunos, reformados ou crianças, clérigos ou leigos, se imbuídos do espírito de Jesus Cristo e da doutrina social da Igreja, poderão dar um forte contributo para mudar a situação, indo à raiz de muito mal-estar pessoal e comunitário”, acentua.
A Igreja Católica em Portugal está a assinalar a “semana de oração pelas vocações ministeriais e consagradas”, que o bispo de Beja considera uma oportunidade para, “em primeiro lugar”, pedir a Deus “o dom” de pessoas que “demonstrem que o estilo de vida de Jesus Cristo e a sua doutrina não são impossíveis”.
D. António Vitalino pede “testemunhas” com “fé profunda” em Cristo e que acreditem ser “possível vencer os poderes de egoísmo e de morte e semear nas relações humanas critérios de amor, perdão, confiança, entreajuda, justiça e solidariedade”.
A mensagem salienta que a Igreja precisa de pessoas “que servem gratuitamente o seu próximo, de bons pastores que não deixam a comunidade humana entregue a si mesma, ao sofrimento e desânimo”.
O prelado convida os fiéis a “implorar” o aparecimento de vocações que fortaleçam a fé, a esperança e a caridade nas comunidades, assim como a consolidação do chamamento de Deus nos padres e pessoas que se consagraram à vida religiosa.
O texto recomenda a “releitura” da encíclica ‘Pacem in terris’, que o Papa João XXIII assinou há meio século, a 11 de Abril de 1963, embora D. António Vitalino vinque que “os documentos não bastam”.
Os católicos assinalam este domingo o 50.º Dia Mundial de Orações pelas Vocações, dedicado ao tema ‘As vocações sinal da esperança fundada na fé’, escolhido pelo Papa emérito Bento XVI.
O termo ‘vocação’, que designa um chamamento, destino ou inclinação para determinado estado ou actividade, aplica-se na Igreja Católica a todos os baptizados, especialmente os que recebem os sacramentos do Matrimónio e da Ordem, bem como àqueles que se comprometem a viver segundo os denominados conselhos evangélicos, pobreza, castidade e obediência.
As mensagens e actividades ligadas ao Dia Mundial de Orações pelas Vocações salientam habitualmente o valor do sacerdócio e da vida totalmente consagrada a Deus.
RJM
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