Kevin James, outro católico sem complexos em Hollywood
É uma das grandes estrelas cómicas do cinema actual, que afronta agora junto a Salma Hayek o desafio de um grande sucesso público.
Actualizado 2 Dezembro 2012
C.L. / ReL
Até o momento, a cena mais célebre hilariante que protagonizou Kevin James na grande tela é a sua apologia do baile em Hitch (2005), onde Will Smith tentava convence-lo a duras penas de que os homens ligam melhor sendo mais comedidos na dança.
James, muito conhecido na televisão norte-americana e um dos cómicos com melhor projecção no cinema actual, chega agora às salas espanholas com Peso pesado [Here comes the boom]. Previsto para 07 de Dezembro, parece que vai atrasar-se uns dias a estreia de uma película onde interpreta um professor disposto a tudo - nada menos que meter-se como lutador no ambiente mais duro - para que no seu instituto haja fundos para actividades extra-escolares. Salma Hayek será quem lhe cura as feridas.
Kevin James, nova-iorquino de 47 anos, casado com a actriz Steffiana de la Cruz, com quem teve três filhos, estudou gestão desportiva na Universidade de Cortland, onde jogou de defensor na equipa de futebol do campus, um posto óptimo pela sua corpulência. Descobriu a sua vocação como actor cómico durante uma interpretação no grupo de teatro em que estava, ao ver o muito que as pessoas se riam com as suas graças... e até hoje.
"Amo a minha fé católica"
Por ocasião da estreia nos Estados Unidos de Peso pesado, no passado mês de Outubro, concedeu uma entrevista à Catholic News Service onde falou das suas convicções católicas: "Estou comprometido com a minha fé, e isso converte-se numa posição difícil. Porque tens uma plataforma e não queres fazer nada nela que não dê glória a Deus de todas as formas possíveis", explicou.
"Não posso interpretar um sacerdote em todas as películas, mas se quero que dêem uma mensagem positiva, e quero poder sentar-me a vê-las com os meus filhos": por essa razão o Kevin gosta de retocar e intervir nos guiões. Em Peso pesado, por exemplo, é a capacidade de sacrifício pelos demais o que ressalta no seu papel como o professor Voss.
James não teve um caminho de Damasco: "Nasci e cresci católico, sempre amei a minha fé e aprendo cada vez mais sobre ela continuamente. É algo que vai contigo em cada coisa que faças ou em cada parte da tua vida que assumas". Mas se se censura a si mesmo outra coisa: "Me sinto muito culpado, muito, de não ter conhecido o bastante a minha fé, de ter rezado só quando o necessitava se se passava algo mau na minha vida e de não ter sido agradecido quando as coisas se arrumavam".
"Todos os bens nos vem de Deus", continua, "e por isso quero louvar, aprender mais e imbui-lo nos meus filhos, nos meus amigos e em todos os que me rodeiam".
Depois de catorze anos nos quais lhe sorriu o êxito, Kevin assume que esse pode acabar-se um dia: "Existe essa possibilidade. É a vontade de Deus a que conta, não a minha. Se sucede assim... Definitivamente, terei uma grande carreira; e se não, continuarei trabalhando. Ele deu-me esta plataforma e [o humor]... céus!, é genial, encanta-me".
É uma das grandes estrelas cómicas do cinema actual, que afronta agora junto a Salma Hayek o desafio de um grande sucesso público.
Actualizado 2 Dezembro 2012
C.L. / ReL
Até o momento, a cena mais célebre hilariante que protagonizou Kevin James na grande tela é a sua apologia do baile em Hitch (2005), onde Will Smith tentava convence-lo a duras penas de que os homens ligam melhor sendo mais comedidos na dança.
James, muito conhecido na televisão norte-americana e um dos cómicos com melhor projecção no cinema actual, chega agora às salas espanholas com Peso pesado [Here comes the boom]. Previsto para 07 de Dezembro, parece que vai atrasar-se uns dias a estreia de uma película onde interpreta um professor disposto a tudo - nada menos que meter-se como lutador no ambiente mais duro - para que no seu instituto haja fundos para actividades extra-escolares. Salma Hayek será quem lhe cura as feridas.
Kevin James, nova-iorquino de 47 anos, casado com a actriz Steffiana de la Cruz, com quem teve três filhos, estudou gestão desportiva na Universidade de Cortland, onde jogou de defensor na equipa de futebol do campus, um posto óptimo pela sua corpulência. Descobriu a sua vocação como actor cómico durante uma interpretação no grupo de teatro em que estava, ao ver o muito que as pessoas se riam com as suas graças... e até hoje.
"Amo a minha fé católica"
Por ocasião da estreia nos Estados Unidos de Peso pesado, no passado mês de Outubro, concedeu uma entrevista à Catholic News Service onde falou das suas convicções católicas: "Estou comprometido com a minha fé, e isso converte-se numa posição difícil. Porque tens uma plataforma e não queres fazer nada nela que não dê glória a Deus de todas as formas possíveis", explicou.
"Não posso interpretar um sacerdote em todas as películas, mas se quero que dêem uma mensagem positiva, e quero poder sentar-me a vê-las com os meus filhos": por essa razão o Kevin gosta de retocar e intervir nos guiões. Em Peso pesado, por exemplo, é a capacidade de sacrifício pelos demais o que ressalta no seu papel como o professor Voss.
James não teve um caminho de Damasco: "Nasci e cresci católico, sempre amei a minha fé e aprendo cada vez mais sobre ela continuamente. É algo que vai contigo em cada coisa que faças ou em cada parte da tua vida que assumas". Mas se se censura a si mesmo outra coisa: "Me sinto muito culpado, muito, de não ter conhecido o bastante a minha fé, de ter rezado só quando o necessitava se se passava algo mau na minha vida e de não ter sido agradecido quando as coisas se arrumavam".
"Todos os bens nos vem de Deus", continua, "e por isso quero louvar, aprender mais e imbui-lo nos meus filhos, nos meus amigos e em todos os que me rodeiam".
Depois de catorze anos nos quais lhe sorriu o êxito, Kevin assume que esse pode acabar-se um dia: "Existe essa possibilidade. É a vontade de Deus a que conta, não a minha. Se sucede assim... Definitivamente, terei uma grande carreira; e se não, continuarei trabalhando. Ele deu-me esta plataforma e [o humor]... céus!, é genial, encanta-me".
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