Convalescente no hospital, depois de uma operação
O choque no automóvel estragou a sua perna. Perdeu o trabalho e sentia-se uma carga para os seus, muito limitada. A depressão a acossava. Uma visita muito especial a transformou.
Actualizado 31 Janeiro 2013
Carlos Ramos / Sem. Fides / ReL
Um lamentável acidente em automóvel quase custa a vida a Carolina Toro. Na sua mente ainda ficaram sequelas daquele 19 de Outubro de 2007, quando ficou à beira da morte num acidente no Anel Periférico que circunda a cidade de Tegucigalpa e Comayagüela, nas Honduras.
“Porquê a mim?", perguntou-se Carolina. Recorda as palavras do doutor que a atendia que friamente lhe disse que “não voltaria a andar”, que a sua perna não se poderia recuperar.
“Foi um momento muito duro na minha vida, realmente não acreditava o que estava vivendo. Uma semana depois do acidente fizeram-me uma cirurgia. Nessa cirurgia puseram-me nove parafusos, uma placa, isto para saber se no futuro podia voltar a andar”, acrescenta Carolina.
Depressão e desemprego
A depressão apareceu de imediato. Carolina, uma mulher jovem e alegre, de bom trato, profissional publicitária, que disfrutava da vida, via-se agora limitadíssima e desanimada.
Ficou sem emprego. “Eu queria ajudar economicamente a minha família, mas ao ver-me com bengala e muletas fechavam-se-me as portas”. Contava com o sustento dos seus pais, incondicional. “Sempre estiveram comigo”, assinala.
Oração e ajuda
Entre tanto vazio e perguntas sem respostas encontrou suporte espiritual no seu grupo de oração. Na Bíblia encontrava mensagens que incrementavam os seus ânimos.
Além disso, ao pouco de pôr-se a orar a sério, Carolina afirma que "o Senhor mandou um anjo, a minha tia Lícida García, que um dia chegou a minha casa e disse-me: “eu quero-te ajudar”.
Depois de dois longos anos com complicações na sua perna, voltou novamente a ser avaliada por um médico. “A minha tia levou-me ao hospital. O doutor disse que necessitava outras cirurgias”. Apesar das novas operações, o joelho continuava desviado.
“Emocionalmente não me sentia bem, eu sentia que todas as pessoas me olhavam e me rejeitavam, mas pela Graça de Deus pude andar novamente”.
Uma Mulher branca de faces rosadas
Tudo mudou à raiz de uma experiência muito especial que Carolina viveu na cama do hospital, depois de uma das cirurgias.
Despertou desesperada, porque temia voltar a viver o passado: horas na cama e dolorosos processos de recuperação.
“Abri os meus olhos e vi uma Mulher branca com as suas faces rosaditas, que me ficou olhando fixamente e me disse: filha, não te preocupes, de agora em diante deixa tudo nas minhas mãos. Essa mulher era a Virgem Maria, que sempre esteve ao meu lado”, assegura Carolina ao Semanário Fides.
Depois desse encontro, recorda que dormiu novamente. “Vi Jesus nos meus sonhos. Ele estendeu-me a mão e levantou-me. E desde esse dia a minha vida mudou e todo o passado se apagou.”
Uma vida nova
Desde esse dia, depois dessas visões, Carolina voltou a sorrir e voltaram-lhe as forças para viver. Um tempo depois encontrou trabalho e a sua família está feliz de vê-la recuperada.
“Quero dizer às pessoas que quando se passam por momentos duros onde se vê que tudo custa a subir, que sempre se chegará lá acima com a fé posta em Deus", propõe Carolina.
"A mim disseram-me que não voltaria a andar e graças a Deus aqui estou, servindo-o a ele. Digo-lhe que confiem em Deus, que o amém, que o louvem. E que confiem na mãe Maria que sempre intercede por nós”.
O choque no automóvel estragou a sua perna. Perdeu o trabalho e sentia-se uma carga para os seus, muito limitada. A depressão a acossava. Uma visita muito especial a transformou.
Actualizado 31 Janeiro 2013
Carlos Ramos / Sem. Fides / ReL
Um lamentável acidente em automóvel quase custa a vida a Carolina Toro. Na sua mente ainda ficaram sequelas daquele 19 de Outubro de 2007, quando ficou à beira da morte num acidente no Anel Periférico que circunda a cidade de Tegucigalpa e Comayagüela, nas Honduras.
“Porquê a mim?", perguntou-se Carolina. Recorda as palavras do doutor que a atendia que friamente lhe disse que “não voltaria a andar”, que a sua perna não se poderia recuperar.
“Foi um momento muito duro na minha vida, realmente não acreditava o que estava vivendo. Uma semana depois do acidente fizeram-me uma cirurgia. Nessa cirurgia puseram-me nove parafusos, uma placa, isto para saber se no futuro podia voltar a andar”, acrescenta Carolina.
Depressão e desemprego
A depressão apareceu de imediato. Carolina, uma mulher jovem e alegre, de bom trato, profissional publicitária, que disfrutava da vida, via-se agora limitadíssima e desanimada.
Ficou sem emprego. “Eu queria ajudar economicamente a minha família, mas ao ver-me com bengala e muletas fechavam-se-me as portas”. Contava com o sustento dos seus pais, incondicional. “Sempre estiveram comigo”, assinala.
Oração e ajuda
Entre tanto vazio e perguntas sem respostas encontrou suporte espiritual no seu grupo de oração. Na Bíblia encontrava mensagens que incrementavam os seus ânimos.
Além disso, ao pouco de pôr-se a orar a sério, Carolina afirma que "o Senhor mandou um anjo, a minha tia Lícida García, que um dia chegou a minha casa e disse-me: “eu quero-te ajudar”.
Depois de dois longos anos com complicações na sua perna, voltou novamente a ser avaliada por um médico. “A minha tia levou-me ao hospital. O doutor disse que necessitava outras cirurgias”. Apesar das novas operações, o joelho continuava desviado.
“Emocionalmente não me sentia bem, eu sentia que todas as pessoas me olhavam e me rejeitavam, mas pela Graça de Deus pude andar novamente”.
Uma Mulher branca de faces rosadas
Tudo mudou à raiz de uma experiência muito especial que Carolina viveu na cama do hospital, depois de uma das cirurgias.
Despertou desesperada, porque temia voltar a viver o passado: horas na cama e dolorosos processos de recuperação.
“Abri os meus olhos e vi uma Mulher branca com as suas faces rosaditas, que me ficou olhando fixamente e me disse: filha, não te preocupes, de agora em diante deixa tudo nas minhas mãos. Essa mulher era a Virgem Maria, que sempre esteve ao meu lado”, assegura Carolina ao Semanário Fides.
Depois desse encontro, recorda que dormiu novamente. “Vi Jesus nos meus sonhos. Ele estendeu-me a mão e levantou-me. E desde esse dia a minha vida mudou e todo o passado se apagou.”
Uma vida nova
Desde esse dia, depois dessas visões, Carolina voltou a sorrir e voltaram-lhe as forças para viver. Um tempo depois encontrou trabalho e a sua família está feliz de vê-la recuperada.
“Quero dizer às pessoas que quando se passam por momentos duros onde se vê que tudo custa a subir, que sempre se chegará lá acima com a fé posta em Deus", propõe Carolina.
"A mim disseram-me que não voltaria a andar e graças a Deus aqui estou, servindo-o a ele. Digo-lhe que confiem em Deus, que o amém, que o louvem. E que confiem na mãe Maria que sempre intercede por nós”.
in