125 anos após a morte, um retrato inédito do pai dos salesianos
ROMA, Quinta-feira, 31 Janeiro 2013
Dom
Bosco, simplesmente dom Bosco. Pai dos salesianos, pai dos jovens do
passado, pai dos jovens de hoje, dom Bosco não tem idade, porque não é
filho de ideologias, mas filho do evangelho e da tradição. Ele não sai
de moda e ainda é mestre de todos, inclusive da Igreja.
125 anos
após a sua morte, em 31 de Janeiro de 1888, e no bicentenário do seu
nascimento, a editora italiana La Fontana di Siloe apresenta o livro de
Cristina Siccardi “Dom Bosco místico - Uma vida entre o céu e a terra”,
retrato inédito do santo, publicado na forma impressa e como e-book.
Dom Bosco é um dos santos mais famosos e menos compreendidos da
história da Igreja. Muitos acham que o conhecem, mas poucos o conhecem
realmente. Não faltam livros sobre ele, mas a sua figura e
espiritualidade raramente são apresentadas de maneira completa e
correta.
À luz de documentos inéditos, Cristina Siccardi revela o coração
deste sacerdote orgulhoso da condição de ministro do altar, imerso em
espiritualidade e misticismo.
O sonho, a visão e o realismo na existência deste mestre de jovens se apoiam mutuamente, alimentando um ao outro.
O que emerge dessas páginas não é o "santo social", o "gerente" em
voga nos anos 70 e 80, nem o precursor da psicologia moderna ou do
Vaticano II, mas um homem feito de céu e de caridade, que trabalha para
estabelecer o Reino de Deus na terra.
“Tudo passa: o que não é eterno não é nada”
"Esta não é uma biografia no sentido tradicional. Ela não traz aquela
sequência de eventos pessoais e públicos, mas traça as causas e efeitos
de uma vida marcada pela fé e pela presença do divino na simplicidade
de um jovem, de um homem e de um santo que experimentou o que pode ser
feito pela graça e que foi capaz de incutir em seus filhos o segredo da
existência: ‘Tudo passa: o que não é eterno não é nada’" (Cristina
Siccardi).
“O perscrutar dos corações, as profecias, os sonhos, as visões, os
milagres, a bilocação, dons com que Deus enriqueceu este seu servo, basearam a opinião universal de que, por disposição divina, a fim de
promover o restabelecimento cristão da sociedade humana, desviada do
caminho da verdade, Deus tivesse enviado João Bosco, o homem de origem
humilde, desconhecido e pobre, sem qualquer ambição e ganância, mas
impulsionado apenas pelo amor a Deus e ao próximo, zelosíssimo da glória
de Deus, benemerentíssimo da civilização e da religião, que preencheu o
mundo com o seu nome. E nós ainda o preenchemos, quase 200 anos depois
do seu nascimento, porque nunca nos saciamos dele” (Dom Bosco místico, Cristina Siccardi).
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