Discurso à Rota
Actualizado 27 Janeiro 2013
Efe
O Papa Bento XVI destacou este sábado o sacrifício das pessoas que, abandonadas pelo seu cônjuge ou tendo sofrido o divórcio, não voltam a casar-se, porque reconhecem e respeitam a indissolubilidade do vínculo matrimonial válido.
O Pontífice recordou a estas pessoas o seu esforço durante o seu discurso aos juízes do Tribunal da Rota Romana, que se ocupa dos casos de nulidade matrimonial.
Na sua mensagem, o Papa afirmou que a actual crise de fé, que afecta várias partes do mundo, traduz-se numa crise da sociedade conjugal, com toda a carga de sofrimento e mau estar que isto implica, também para os filhos.
E por isso, pediu durante a sua audiência aos membros d Tribunal da Rota, novas reflexões sobre a influência da falta de fé dos esposos nas causas de nulidade do matrimónio.
«Não quero sugerir fáceis automatismos entre a falta de fé e a invalidez da união matrimonial, mas sim destacar que esta carência pode, ainda que não necessariamente, ferir os bens do matrimónio», explicou o pontífice.
Bento XVI pontualizou que ainda que o sacramento do matrimónio não pede a fé pessoal dos esposos, sim que se exige como condição mínima necessária a intenção de fazê-lo que faz a Igreja.
Por isso, segundo o bispo de Roma, «a rejeição da proposta divina conduz a um desequilíbrio de todas as relações humanas, incluindo a do matrimónio e facilita uma compreensão equivocada do conceito de liberdade e da realização pessoal».
Actualizado 27 Janeiro 2013
Efe
O Papa Bento XVI destacou este sábado o sacrifício das pessoas que, abandonadas pelo seu cônjuge ou tendo sofrido o divórcio, não voltam a casar-se, porque reconhecem e respeitam a indissolubilidade do vínculo matrimonial válido.
O Pontífice recordou a estas pessoas o seu esforço durante o seu discurso aos juízes do Tribunal da Rota Romana, que se ocupa dos casos de nulidade matrimonial.
Na sua mensagem, o Papa afirmou que a actual crise de fé, que afecta várias partes do mundo, traduz-se numa crise da sociedade conjugal, com toda a carga de sofrimento e mau estar que isto implica, também para os filhos.
E por isso, pediu durante a sua audiência aos membros d Tribunal da Rota, novas reflexões sobre a influência da falta de fé dos esposos nas causas de nulidade do matrimónio.
«Não quero sugerir fáceis automatismos entre a falta de fé e a invalidez da união matrimonial, mas sim destacar que esta carência pode, ainda que não necessariamente, ferir os bens do matrimónio», explicou o pontífice.
Bento XVI pontualizou que ainda que o sacramento do matrimónio não pede a fé pessoal dos esposos, sim que se exige como condição mínima necessária a intenção de fazê-lo que faz a Igreja.
Por isso, segundo o bispo de Roma, «a rejeição da proposta divina conduz a um desequilíbrio de todas as relações humanas, incluindo a do matrimónio e facilita uma compreensão equivocada do conceito de liberdade e da realização pessoal».
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