Figura chave da Guerra Fria junto a Wyszynski
Entre 1981 e 2004, foi presidente da Conferência Episcopal da Polónia
Redacção, 24 de Janeiro de 2013 às 08:06
O arcebispo emérito de Varsóvia Jozef Glemp, que liderou a Igreja Católica da Polónia na transição do comunismo para a democracia, morreu esta quarta-feira aos 83 anos de idade num hospital de Varsóvia.
Glemp, filho de um mineiro que participou na insurreição polaca de 1918 e 1919, viu-se obrigado a trabalhar numa quinta alemã durante a ocupação nazi e depois da Segunda Guerra Mundial começou os seus estudos religiosos, que continuou em Roma até 1964.
No seu regresso a Polónia converteu-se num dos mais estreitos colaboradores do cardeal Stefan Wyszynski, uma figura chave da Guerra Fria, especialmente nas relações entre a Igreja Católica e o regime comunista.
Ao lado de Wyszynski, converteu-se em bispo de Warmia e arcebispo de Varsóvia e, à sua morte, ocupou o seu lugar como primado da Polónia, por decisão do Papa João Paulo II, originário daquele país europeu, que depois ratificou o Papa Bento XVI.
Entre 1981 e 2004, foi presidente da Conferência Episcopal da Polónia, 23 anos em que assumiu o papel de Wyszynski, procurando o ponto de equilíbrio entre a Igreja Católica e as autoridades políticas.
Glemp demitiu-se em 2004, depois de ter sofrido numerosos problemas de saúde e de que lhe diagnosticaram um cancro de pulmão, segundo informou a cadeia britânica BBC.
(Rd/Ep)
Entre 1981 e 2004, foi presidente da Conferência Episcopal da Polónia
Redacção, 24 de Janeiro de 2013 às 08:06
O arcebispo emérito de Varsóvia Jozef Glemp, que liderou a Igreja Católica da Polónia na transição do comunismo para a democracia, morreu esta quarta-feira aos 83 anos de idade num hospital de Varsóvia.
Glemp, filho de um mineiro que participou na insurreição polaca de 1918 e 1919, viu-se obrigado a trabalhar numa quinta alemã durante a ocupação nazi e depois da Segunda Guerra Mundial começou os seus estudos religiosos, que continuou em Roma até 1964.
No seu regresso a Polónia converteu-se num dos mais estreitos colaboradores do cardeal Stefan Wyszynski, uma figura chave da Guerra Fria, especialmente nas relações entre a Igreja Católica e o regime comunista.
Ao lado de Wyszynski, converteu-se em bispo de Warmia e arcebispo de Varsóvia e, à sua morte, ocupou o seu lugar como primado da Polónia, por decisão do Papa João Paulo II, originário daquele país europeu, que depois ratificou o Papa Bento XVI.
Entre 1981 e 2004, foi presidente da Conferência Episcopal da Polónia, 23 anos em que assumiu o papel de Wyszynski, procurando o ponto de equilíbrio entre a Igreja Católica e as autoridades políticas.
Glemp demitiu-se em 2004, depois de ter sofrido numerosos problemas de saúde e de que lhe diagnosticaram um cancro de pulmão, segundo informou a cadeia britânica BBC.
(Rd/Ep)
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