Ela vivia afastada da fé antes da doença
Quando lhe diagnosticaram a doença deu-se por morta e enfureceu-se com Deus e com todos. Mas logo aprendeu a ver Deus nas suas filhas.
Actualizado 17 Janeiro 2013
Carlos Ramos / Semanário Fides / ReL
Betzi Trinidad Flores cresceu na La Ceiba, a terceira cidade mais importante das Honduras, uma zona costeira e muito festiva. Na sua juventude, declara, acreditava "que o mundo estava nas minhas mãos” e ainda que acreditasse em Deus vivia afastada dele e virada para as festas e as relações sexuais sem compromisso.
Em 1998 notificaram-na que havia contraído o vírus da sida.
“Foi uma notícia muito impactante para mim. Quando te dão um diagnóstico desse tipo não estás preparado. Naquele então era como receber uma sentença de morte”, recorda no semanário hondurenho Fides.
"Até aqui chegou a minha vida"
“Pensei: já não vale a pena estudar, talvez os planos de casar-me, de ter um lar…e repetidamente dizia até aqui chegou a minha vida! Caí numa severa depressão, praticamente escondia-me de toda a gente.”
Flores está consciente que a pessoa que a infectou jamais lhe disse que era seropositivo. “Isto ocorre pelo temor à rejeição, ao estigma, à discriminação”, explica.
Perdeu o lar e o trabalho, nada enchia a sua vida, praticamente encontrava-se acabada.
Fúria contra Deus
Betzi sentiu fúria contra todos, e também contra Deus, a quem atribuía as culpas. Mas com o tempo compreendeu que a sua doença foi produto da sua irresponsabilidade.
“Deus não é culpado. Ele põe à nossa frente dois caminhos: o bem e o mal. Toda a decisão que nós tomemos sempre trará consequências às nossas vidas”, explica hoje.
“Eu sabia de Deus ainda que não o conhecia. Comecei a conhecê-lo e a aferrar-me a Ele, comecei a pedir-lhe com todas as minhas forças para que me tirasse desta condição pelas minhas três filhas, pelas quais devia lutar. Devo dizer que um pilar fundamental para sair dessa situação foi a minha família que amo com toda a minha alma”.
No rosto das suas filhas via Deus que pouco a pouco foi fortalecendo a sua vida.
Ser valente
“Ele sempre me acompanhou, jamais largou a mão", diz hoje. "Deus ensinou-me a enfrentar esta doença, a viver com ela, a ser valente”, diz com orgulho a mulher.
Hoje em dia os seus sonhos renasceram “graças a Deus”. Voltei a estudar e quero seguir o percurso educativo até conseguir ser uma universitária. “Sem Deus nada sou!” reitera.
E aproveita para enviar uma mensagem aos jovens: “vivamos uma vida sexual de acordo com o que Deus nos pede, sejamos prevenidos sendo conscientes baseados nos preceitos do Senhor que nos ensina a ser fiéis a viver a Santidade”.
Quando lhe diagnosticaram a doença deu-se por morta e enfureceu-se com Deus e com todos. Mas logo aprendeu a ver Deus nas suas filhas.
Actualizado 17 Janeiro 2013
Carlos Ramos / Semanário Fides / ReL
Betzi Trinidad Flores cresceu na La Ceiba, a terceira cidade mais importante das Honduras, uma zona costeira e muito festiva. Na sua juventude, declara, acreditava "que o mundo estava nas minhas mãos” e ainda que acreditasse em Deus vivia afastada dele e virada para as festas e as relações sexuais sem compromisso.
Em 1998 notificaram-na que havia contraído o vírus da sida.
“Foi uma notícia muito impactante para mim. Quando te dão um diagnóstico desse tipo não estás preparado. Naquele então era como receber uma sentença de morte”, recorda no semanário hondurenho Fides.
"Até aqui chegou a minha vida"
“Pensei: já não vale a pena estudar, talvez os planos de casar-me, de ter um lar…e repetidamente dizia até aqui chegou a minha vida! Caí numa severa depressão, praticamente escondia-me de toda a gente.”
Flores está consciente que a pessoa que a infectou jamais lhe disse que era seropositivo. “Isto ocorre pelo temor à rejeição, ao estigma, à discriminação”, explica.
Perdeu o lar e o trabalho, nada enchia a sua vida, praticamente encontrava-se acabada.
Fúria contra Deus
Betzi sentiu fúria contra todos, e também contra Deus, a quem atribuía as culpas. Mas com o tempo compreendeu que a sua doença foi produto da sua irresponsabilidade.
“Deus não é culpado. Ele põe à nossa frente dois caminhos: o bem e o mal. Toda a decisão que nós tomemos sempre trará consequências às nossas vidas”, explica hoje.
“Eu sabia de Deus ainda que não o conhecia. Comecei a conhecê-lo e a aferrar-me a Ele, comecei a pedir-lhe com todas as minhas forças para que me tirasse desta condição pelas minhas três filhas, pelas quais devia lutar. Devo dizer que um pilar fundamental para sair dessa situação foi a minha família que amo com toda a minha alma”.
No rosto das suas filhas via Deus que pouco a pouco foi fortalecendo a sua vida.
Ser valente
“Ele sempre me acompanhou, jamais largou a mão", diz hoje. "Deus ensinou-me a enfrentar esta doença, a viver com ela, a ser valente”, diz com orgulho a mulher.
Hoje em dia os seus sonhos renasceram “graças a Deus”. Voltei a estudar e quero seguir o percurso educativo até conseguir ser uma universitária. “Sem Deus nada sou!” reitera.
E aproveita para enviar uma mensagem aos jovens: “vivamos uma vida sexual de acordo com o que Deus nos pede, sejamos prevenidos sendo conscientes baseados nos preceitos do Senhor que nos ensina a ser fiéis a viver a Santidade”.
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