A sua obra ajuda em 140 países
Actualizado 17 Janeiro 2013
AIN / ReL
Em 17 de Janeiro teria cumprido 100 anos o Padre Werenfried van Straaten, o Fundador da «Ajuda à Igreja Necessitada» (www.ain-es.org). Além disso, em 31 de Janeiro celebra-se o 10 º aniversário do falecimento deste sacerdote e frade premostratense holandês que se fez legendário com o apelido de «Padre Tocino».
Por ocasião deste duplo aniversário celebraram-se Missas comemorativas em numerosos países; entre outros, o Cardeal Joachim Meisner, Arcebispo de Colónia, um amigo íntimo do Padre Werenfried, celebrará por décima ocasião, na Catedral de Colónia, a Santa Missa por causa do aniversário do falecimento do «maior mendigo da história da Igreja», na qual em cada ano participam mais de 1.000 fiéis.
Nos 17 países em que a «Ajuda à Igreja Necessitada» tem Secretariados nacionais, todo o ano estará marcado por diferentes acções. O programa compreende exposições, concertos benéficos, publicações especiais, assim como colóquios-debate e jornadas de encontro, para onde foram convidados numerosos representantes da Igreja universal.
O ano jubilar culminará numa peregrinação a Roma de empregados e benfeitores da Fundação.
A sua obra, que foi erigida em 2012 pelo Papa Bento XVI na forma de Fundação Pontifícia, deseja expressar assim a sua especial união com o Santo Padre, depois de que o Padre Werenfried sempre sublinhava que um desejo do Papa era para ele uma «ordem».
O Cardeal Mauro Piacenza, Perfeito da Congregação vaticana para o Clero, declarou: «O Padre Werenfried queria consolar aos que sofrem, curar as suas feridas. O seu agradecimento é o agradecimento do próprio Cristo e a única garantia para a bênção de Deus sobre a obra que desejamos continuar e consumar em Seu nome».
Como este aniversário se celebra em pleno Ano da Fé, o Assistente Eclesiástico da Fundação, o padre Martin Barta, expressou o seu desejo de que «a firme convicção do Padre Werenfried, que durante toda a sua vida pode experimentar que Deus nunca nos decepciona e que o Evangelho tem razão em tudo, seja para nós um exemplo para confiar novamente a nossa vida a Deus e para orientá-la pela verdade do Evangelho».
O Padre Werenfried van Straaten nasceu em 17 de Janeiro de 1913 em Mijdrecht (Países Baixos) e ingressou na abadia premostratense de Tongerlo (Bélgica) em 1934. Depois da Segunda Guerra Mundial fez um chamamento aos católicos da Holanda e Bélgica para que ajudassem, com donativos em forma de alimento e roupa, a população alemã que sofria penalidades, os odiados «inimigos de ontem».
A partir dessa acção, que lhe deu o apelido de «Padre Tocino», surgiu uma obra caritativa, que rapidamente estendeu as suas actividades ao Este de Europa, Ásia, América Latina e África e que hoje em dia ajuda a Igreja católica nuns 140 países.
O Padre Werenfried foi o «descobridor» da Madre Teresa de Calcutá, a quem deu a conhecer na Europa em começos da década de 1960, quando todavia era desconhecida a nível internacional.
Foi amigo íntimo do Papa João Paulo II, candidato ao Prémio Nobel da Paz e um «arquitecto de uma Europa unida e cristã» (Otto von Habsburg). Morreu em 31 de Janeiro de 2003, duas semanas depois de cumprir 90 anos, no meio do apreço de todo o mundo.
Actualizado 17 Janeiro 2013
AIN / ReL
Em 17 de Janeiro teria cumprido 100 anos o Padre Werenfried van Straaten, o Fundador da «Ajuda à Igreja Necessitada» (www.ain-es.org). Além disso, em 31 de Janeiro celebra-se o 10 º aniversário do falecimento deste sacerdote e frade premostratense holandês que se fez legendário com o apelido de «Padre Tocino».
Por ocasião deste duplo aniversário celebraram-se Missas comemorativas em numerosos países; entre outros, o Cardeal Joachim Meisner, Arcebispo de Colónia, um amigo íntimo do Padre Werenfried, celebrará por décima ocasião, na Catedral de Colónia, a Santa Missa por causa do aniversário do falecimento do «maior mendigo da história da Igreja», na qual em cada ano participam mais de 1.000 fiéis.
Nos 17 países em que a «Ajuda à Igreja Necessitada» tem Secretariados nacionais, todo o ano estará marcado por diferentes acções. O programa compreende exposições, concertos benéficos, publicações especiais, assim como colóquios-debate e jornadas de encontro, para onde foram convidados numerosos representantes da Igreja universal.
O ano jubilar culminará numa peregrinação a Roma de empregados e benfeitores da Fundação.
A sua obra, que foi erigida em 2012 pelo Papa Bento XVI na forma de Fundação Pontifícia, deseja expressar assim a sua especial união com o Santo Padre, depois de que o Padre Werenfried sempre sublinhava que um desejo do Papa era para ele uma «ordem».
O Cardeal Mauro Piacenza, Perfeito da Congregação vaticana para o Clero, declarou: «O Padre Werenfried queria consolar aos que sofrem, curar as suas feridas. O seu agradecimento é o agradecimento do próprio Cristo e a única garantia para a bênção de Deus sobre a obra que desejamos continuar e consumar em Seu nome».
Como este aniversário se celebra em pleno Ano da Fé, o Assistente Eclesiástico da Fundação, o padre Martin Barta, expressou o seu desejo de que «a firme convicção do Padre Werenfried, que durante toda a sua vida pode experimentar que Deus nunca nos decepciona e que o Evangelho tem razão em tudo, seja para nós um exemplo para confiar novamente a nossa vida a Deus e para orientá-la pela verdade do Evangelho».
O Padre Werenfried van Straaten nasceu em 17 de Janeiro de 1913 em Mijdrecht (Países Baixos) e ingressou na abadia premostratense de Tongerlo (Bélgica) em 1934. Depois da Segunda Guerra Mundial fez um chamamento aos católicos da Holanda e Bélgica para que ajudassem, com donativos em forma de alimento e roupa, a população alemã que sofria penalidades, os odiados «inimigos de ontem».
A partir dessa acção, que lhe deu o apelido de «Padre Tocino», surgiu uma obra caritativa, que rapidamente estendeu as suas actividades ao Este de Europa, Ásia, América Latina e África e que hoje em dia ajuda a Igreja católica nuns 140 países.
O Padre Werenfried foi o «descobridor» da Madre Teresa de Calcutá, a quem deu a conhecer na Europa em começos da década de 1960, quando todavia era desconhecida a nível internacional.
Foi amigo íntimo do Papa João Paulo II, candidato ao Prémio Nobel da Paz e um «arquitecto de uma Europa unida e cristã» (Otto von Habsburg). Morreu em 31 de Janeiro de 2003, duas semanas depois de cumprir 90 anos, no meio do apreço de todo o mundo.
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