sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

O Ano da Fé chega à China

O Papa saúda Fisichella

Fisichella traça um balanço dos cem primeiros dias

"Há um grande fermento em todo o mundo e diria que começamos com o pé direito"


L'Osservatore Romano, 16 de Janeiro de 2013 às 11:48

(Gianluca Biccini, no L'Osservatore Romano).- O Ano da fé desembarcou também na China: o Conselho pontifício para a promoção da nova evangelização lançou na rede o logo e o calendário em língua chinesa para fazê-los presentes nas comunidades e Igrejas do grande país asiático. Anuncia-o numa entrevista concedida ao nosso periódico o arcebispo presidente Rino Fisichella, quem aos quase cem dias da abertura das celebrações aponta as primeiras cifras e olha o futuro com motivado optimismo.

No passado 11 de Outubro Bento XVI inaugurou o Ano da fé. Pode fazer um balanço inicial?

As primeiras reacções foram de grande entusiasmo e de profundo interesse. E isto pode-se palpar com a mão em tantíssimas micro-manifestações: nas numerosas cartas pastorais - escritas por bispos às suas próprias dioceses - que no seu programa estão todas dedicadas à fé; nas iniciativas promovidas ao nível paroquial para reflectir sobre os diversos artigos do Credo; e na grande difusão que se fez do logo oficial do Ano da fé, no qual está representada uma barca, imagem da Igreja, e cujo mastro é uma cruz com as velas despregadas que formam o trigrama de Cristo. A expressão Ano da fé que o acompanha, assim como o calendário dos «grandes acontecimentos», traduziram-se nas línguas mais difundidas, mas também em outros idiomas, inclusive em chinês. Portanto, o Ano da fé chegou à China, onde está presente nas comunidades e nas Igrejas que também vivem esta experiência da Igreja universal. O Santo Padre já fez referência a isso durante a audiência à Curia romana por ocasião da felicitação natalícia. E o Papa não só se mostrou muito contente, mas também confessou-me que inclusive comunidades protestantes mostraram interessadas. Definitivamente, há um grande fermento em todo o mundo e diria que começámos com o pé direito.


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