Actualizado 4 Agosto 2012
Forum Libertas
Jordi Carbonell i de Ballester (Barcelona, 1924) é um velho lutador pela democracia. Este político e filólogo catalão participou em iniciativas da oposição antifranquista, como a Assembleia da Catalunha, e impulsionou o movimento de Nacionalists d’Esquerra. Desde 1996 até Julho de 2004 foi presidente da Esquerra Republicana de Catalunya.
Licenciado em filologia românica pela Universidade de Barcelona, foi professor de língua catalã nos Estudos Universitários Catalãs e na Universidade Autónoma de Barcelona, de onde o expulsaram em 1972 por razões políticas. Foi catedrático da Universidade de Cagliari (Cerdeña) e leitor de catalão na Universidade de Liverpool. Membro fundador da Sociedade Catalã de Estudos Históricos, filial do Instituto de Estudos Catalãs, dirigiu a Grande Enciclopédia Catalã de 1965 a 1971.
A sua conversão ao catolicismo
No número de Junho de 2012 a Folha Informativa da paróquia a que assiste cada domingo para ir à Missa – Monestir de Sant Pere de les Puel·les – dedicou-lhe uma entrevista na que o líder catalanista explicava a sua conversão e os motivos do seu regresso à fé.
“O meu regresso à fé produziu-se no ano 2006 com motivo da morte de minha esposa Hortensia. Até então sempre me havia manifestado agnóstico, além de respeitoso: fui amigo do padre Abat Aureli M. Escarré e tenho uma excelente relação com os monges de Montserrat”, explica Carbonell que acrescenta: “Vivi sessenta anos de matrimónio com a minha mulher e a queria profundamente. A morte de Hortensia foi um golpe muito duro para mim; não me podia resignar a perdê-la. Pensar que depois da morte se havia acabado tudo era incompreensível para mim e esta necessidade de crer na perdurabilidade depois da morte fez com que voltasse a Deus e à maravilhosa fé cristã. Nesta conversão intervieram o monge Josep Massot i Muntaner amigo pessoal desde há muitos anos, e o padre Marcel Capellades, que me aproximou ao Deus do Amor”.
Questionado sobre o facto da sua participação na Eucaristia em Sant Pere o político responde “Ouvi dizer ao meu irmão Josep Maria que, nos meus tempos de agnóstico, sempre havia rezado pelo meu regresso à fé, que em Sant Pere celebravam umas missas de grande nível. Então um dia, falando com Ricard Pedrals, companheiro de faculdade e amigo meu desde há muitos anos, comentou-me que ele ia cada domingo. E desde 17 de Dezembro de 2006 fui cada domingo com ele e a sua mulher”.
Finalmente, Carbonell não dúvida em afirmar que agora se manifesta “como um cristão convencido e firme na minha fé”, um cristão “que crê na Igreja do amor e da esperança, e cada dia rezo a Deus, ao Deus do amor, com lágrimas nos olhos”.
Forum Libertas
Jordi Carbonell i de Ballester (Barcelona, 1924) é um velho lutador pela democracia. Este político e filólogo catalão participou em iniciativas da oposição antifranquista, como a Assembleia da Catalunha, e impulsionou o movimento de Nacionalists d’Esquerra. Desde 1996 até Julho de 2004 foi presidente da Esquerra Republicana de Catalunya.
Licenciado em filologia românica pela Universidade de Barcelona, foi professor de língua catalã nos Estudos Universitários Catalãs e na Universidade Autónoma de Barcelona, de onde o expulsaram em 1972 por razões políticas. Foi catedrático da Universidade de Cagliari (Cerdeña) e leitor de catalão na Universidade de Liverpool. Membro fundador da Sociedade Catalã de Estudos Históricos, filial do Instituto de Estudos Catalãs, dirigiu a Grande Enciclopédia Catalã de 1965 a 1971.
A sua conversão ao catolicismo
No número de Junho de 2012 a Folha Informativa da paróquia a que assiste cada domingo para ir à Missa – Monestir de Sant Pere de les Puel·les – dedicou-lhe uma entrevista na que o líder catalanista explicava a sua conversão e os motivos do seu regresso à fé.
“O meu regresso à fé produziu-se no ano 2006 com motivo da morte de minha esposa Hortensia. Até então sempre me havia manifestado agnóstico, além de respeitoso: fui amigo do padre Abat Aureli M. Escarré e tenho uma excelente relação com os monges de Montserrat”, explica Carbonell que acrescenta: “Vivi sessenta anos de matrimónio com a minha mulher e a queria profundamente. A morte de Hortensia foi um golpe muito duro para mim; não me podia resignar a perdê-la. Pensar que depois da morte se havia acabado tudo era incompreensível para mim e esta necessidade de crer na perdurabilidade depois da morte fez com que voltasse a Deus e à maravilhosa fé cristã. Nesta conversão intervieram o monge Josep Massot i Muntaner amigo pessoal desde há muitos anos, e o padre Marcel Capellades, que me aproximou ao Deus do Amor”.
Questionado sobre o facto da sua participação na Eucaristia em Sant Pere o político responde “Ouvi dizer ao meu irmão Josep Maria que, nos meus tempos de agnóstico, sempre havia rezado pelo meu regresso à fé, que em Sant Pere celebravam umas missas de grande nível. Então um dia, falando com Ricard Pedrals, companheiro de faculdade e amigo meu desde há muitos anos, comentou-me que ele ia cada domingo. E desde 17 de Dezembro de 2006 fui cada domingo com ele e a sua mulher”.
Finalmente, Carbonell não dúvida em afirmar que agora se manifesta “como um cristão convencido e firme na minha fé”, um cristão “que crê na Igreja do amor e da esperança, e cada dia rezo a Deus, ao Deus do amor, com lágrimas nos olhos”.
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