O pecado que mais os distingue afecta-os a eles
Um estudo mostra que a preguiça, a mentira ou as drogas e o álcool tentam por igual a homens e mulheres. Mas há outras 5 tentações que afectam mais as mulheres, e só uma que afecta mais aos homens.
Actualizado 9 Janeiro 2013
P. J. Ginés / ReL
Por muito que o porta-voz do Governo socio-comunista da Andaluzia predique estes dias a necessidade de alcançar a "igualdade real e efectiva" entre homens e mulheres mediante a implantação da ideologia de género a todos os níveis, o certo é que homens e mulheres são muito parecidos em algumas coisas mas bastante diferentes em outras. E isso inclui as tentações que experimentam.
A casa de sondagens norte-americana Barna Group (www.barna.org), especializada em comportamentos sociais, religiosos e em valores, acaba de publicar um estudo sobre "As tentações e os pecados favoritos na América", a partir de mais de mil entrevistas telefónicas, tomando nota das tentações que os entrevistados declaram sentir "às vezes" ou "com frequência". Ainda que os Estados Unidos sejam uma das sociedades mais igualitárias do planeta, homens e mulheres diferem pelo menos 6 tentações.
Há 5 aspectos que tentam mais as mulheres (ou ao menos, que as mulheres declaram mais nos inquéritos).
- Tagarelar e falar mal dos outros: Homens 22%, mulheres 29%. Diferença: 7 pontos.
- Preocupar-se demasiado e ficar ansioso: Homens 50%, mulheres 68% Diferença: 18 pontos.
- Inveja: Homens, 20%, mulheres 28%. Diferença: 8 pontos.
- Comer demasiado: Homens 52%, mulheres 58%. Diferença: 6 pontos.
- Gastar mais dinheiro do que se tem ou se pode permitir: Homens 32%; mulheres 39%. Diferença: 7 pontos.
E há só um aspecto em que os homens são mais tentados que as mulheres: a pornografia
- Ver pornografia ou conteúdos sexualmente inapropriados on-line: Homens 28%, mulheres 8%. Diferença: 20 pontos.
Assim, a maior diferença entre as tentações que assaltam a uns e outras é o consumo de porno (muito mais frequente em homens que em mulheres), seguido pelo "preocupar-se demasiado" (que em linguagem religiosa poderia chamar-se "perder a paz"), que afecta muito mais as mulheres. As outras diferenças oscilam entre os 6 e 8 pontos, e a margem de erro do estudo é de 4 pontos.
Outras 7 tentações, que estuda a sondagem, dão percentagens quase idênticas para homens e mulheres (indicamos primeiro o masculino e depois o feminino)
- Adiar indefinidamente as obrigações desagradáveis: 60-61%
- Ser preguiçoso e trabalhar menos do que se deve: 42-40%
- Perder demasiado tempo nos meios de comunicação: 43-44%
- Expressar ira e perder os modos com alguém por escrito na internet: 10-12%
- Abusar do álcool ou de drogas: 12-11%
- Mentir o enganar: 11-12%
- Actos sexualmente inapropriados com alguém mais: 10-8%.
Com uma margem de erro de 4 pontos, a igualdade "real e efectiva" nestes pecados já se dá. (Não está claro se a ideologia de género quer igualar a baixa ou a alta a homens e mulheres nos outros pecados).
Há que especificar que os inquiridos comentam as tentações que tiveram, não se caíram nessas práticas.
Ou, visto de outro modo, 60% dos inquiridos seriam imunes à preguiça, 92% das mulheres absolutamente alheias ao porno on-line e uns 80% dos varões impávidos às ácidas atracções da inveja.
Por assim dizer, para cobrir todo o mercado, o demónio necessita diversificar, porque muita gente é imune a muitas tentações.
Um estudo mostra que a preguiça, a mentira ou as drogas e o álcool tentam por igual a homens e mulheres. Mas há outras 5 tentações que afectam mais as mulheres, e só uma que afecta mais aos homens.
Actualizado 9 Janeiro 2013
P. J. Ginés / ReL
Por muito que o porta-voz do Governo socio-comunista da Andaluzia predique estes dias a necessidade de alcançar a "igualdade real e efectiva" entre homens e mulheres mediante a implantação da ideologia de género a todos os níveis, o certo é que homens e mulheres são muito parecidos em algumas coisas mas bastante diferentes em outras. E isso inclui as tentações que experimentam.
A casa de sondagens norte-americana Barna Group (www.barna.org), especializada em comportamentos sociais, religiosos e em valores, acaba de publicar um estudo sobre "As tentações e os pecados favoritos na América", a partir de mais de mil entrevistas telefónicas, tomando nota das tentações que os entrevistados declaram sentir "às vezes" ou "com frequência". Ainda que os Estados Unidos sejam uma das sociedades mais igualitárias do planeta, homens e mulheres diferem pelo menos 6 tentações.
Há 5 aspectos que tentam mais as mulheres (ou ao menos, que as mulheres declaram mais nos inquéritos).
- Tagarelar e falar mal dos outros: Homens 22%, mulheres 29%. Diferença: 7 pontos.
- Preocupar-se demasiado e ficar ansioso: Homens 50%, mulheres 68% Diferença: 18 pontos.
- Inveja: Homens, 20%, mulheres 28%. Diferença: 8 pontos.
- Comer demasiado: Homens 52%, mulheres 58%. Diferença: 6 pontos.
- Gastar mais dinheiro do que se tem ou se pode permitir: Homens 32%; mulheres 39%. Diferença: 7 pontos.
E há só um aspecto em que os homens são mais tentados que as mulheres: a pornografia
- Ver pornografia ou conteúdos sexualmente inapropriados on-line: Homens 28%, mulheres 8%. Diferença: 20 pontos.
Assim, a maior diferença entre as tentações que assaltam a uns e outras é o consumo de porno (muito mais frequente em homens que em mulheres), seguido pelo "preocupar-se demasiado" (que em linguagem religiosa poderia chamar-se "perder a paz"), que afecta muito mais as mulheres. As outras diferenças oscilam entre os 6 e 8 pontos, e a margem de erro do estudo é de 4 pontos.
Outras 7 tentações, que estuda a sondagem, dão percentagens quase idênticas para homens e mulheres (indicamos primeiro o masculino e depois o feminino)
- Adiar indefinidamente as obrigações desagradáveis: 60-61%
- Ser preguiçoso e trabalhar menos do que se deve: 42-40%
- Perder demasiado tempo nos meios de comunicação: 43-44%
- Expressar ira e perder os modos com alguém por escrito na internet: 10-12%
- Abusar do álcool ou de drogas: 12-11%
- Mentir o enganar: 11-12%
- Actos sexualmente inapropriados com alguém mais: 10-8%.
Com uma margem de erro de 4 pontos, a igualdade "real e efectiva" nestes pecados já se dá. (Não está claro se a ideologia de género quer igualar a baixa ou a alta a homens e mulheres nos outros pecados).
Há que especificar que os inquiridos comentam as tentações que tiveram, não se caíram nessas práticas.
Ou, visto de outro modo, 60% dos inquiridos seriam imunes à preguiça, 92% das mulheres absolutamente alheias ao porno on-line e uns 80% dos varões impávidos às ácidas atracções da inveja.
Por assim dizer, para cobrir todo o mercado, o demónio necessita diversificar, porque muita gente é imune a muitas tentações.
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